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Primeira loja de canábis já abriu as portas na Cidade do Cabo

canábis
imagem: Get Budding/ Unsplash

No seguimento da legalização do consumo e cultivo se canábis na África do Sul, em setembro de 2018, a Cidade do Cabo acaba de ver abrir a primeira loja dedicada à planta dióica.

Meses após a legalização do cultivo privado e o consumo da cannabis naquele país, agora para alegria dos consumidores desta planta milagrosa, abriu sua primeira loja legal de cannabis na Cidade do Cabo com o nome GOODLEAF. E os representantes da loja já adiantaram que planejam incluir produtos legais de cannabidiol (CBD) em seus produtos baseados em dagga.

Meses após a legalização do cultivo privado e o consumo da canábis naquele país, agora para alegria dos seus consumidores, abriu a primeira loja legal de canábis na Cidade do Cabo com o nome Good Leaf. Os representantes do estabelecimento já adiantaram que planeam incluir produtos legais de cannabidiol (CBD).

A loja abriu ,curiosamente, em frente à esquadra da polícia da Cidade do Cabo, na Buitenkant Street, e é propriedade da AIM3 Ventures Inc,  uma empresa canadense detentora de múltiplas licenças com foco dedicado no mercado africano.

“Estamos entusiasmados com o que a Good Leaf trará para o mercado local. Vamos oferecer aos consumidores uma experiência única e bem cuidada, num espaço exclusivo no centro da cidade. Esta loja será a primeira de várias lojas de cannabis premium que pretendemos abrir em toda a África do Sul. O interesse é enorme e este mercado é muito grande”, disse Katz, acrescentando que um mercado regulado de CBD garantiria o controlo de qualidade dos produtos disponíveis. Acrescentou ainda que a  empresa tem planos de abrir várias lojas, inclusive em vários centros comerciais de destaque.

A loja surge após a decisão da Autoridade Reguladora de Produtos Sanitários (Sahpra),  de excluir o Canabidiol (CBD)de uma lista de substâncias perigosas que incluem cocaína e heroína. O canabidiol é uma das 113 substâncias químicas canabinoides encontradas na Cannabis Sativa, e que constitui grande parte da planta, chegando a representar mais de 40% de seus extratos, ao contrário do THC.

De acordo com a revista Sunday Times, a  Sahpra concordou ainda que a CBD deixou de ser uma droga programada, o que significa que pode ser vendida sem receita médica.

A decisão implica que uma ampla gama de produtos de Canabidiol (CBD) já amplamente disponíveis no exterior pode ser vendida legalmente na África do Sul. Os produtos que contém THC ainda não podem ser vendidos, embora um tribunal constitucional tenha decidido no ano passado que a droga agora é legal para uso privado.

A erva, em várias partes do mundo, está a ser usada para aliviar o sofrimento causado por doenças como o cancro, HIV e outras enfermidades. No entanto, continua a ser uma droga controversa, enquanto os críticos temem que leis mais coniventes possam levar ao abuso de drogas e outras actividades relacionadas ao crime.

Globalmente, cada vez mais países, particularmente na América, têm aprovado leis para permitir a venda de cannabis. Em África, alguns países estão a começar a explorar a indústria lucrativa após o aumento global no uso de cannabis de 16% na década que terminou em 2016, de acordo com o recente relatório sobre drogas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Após a extensão da legalização observada na Europa e nas Américas, em Maio de 2018, o Zimbabué legalizou o cultivo de canábis para fins medicinais e de pesquisa, tornando-se o segundo país após o Lesoto a fazê-lo. O Lesoto, em 2017, tornou-se o primeiro país do continente a oferecer licenças legais para cultivo de maconha.

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