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SBSR: Fatboy Slim transformou Meo Arena em gigante pista de dança

O Meo Arena transformou-se a noite passada numa pista de dança no encerramento da 23.ª edição do festival Super Bock Super Rock, que regressa ao Parque das Nações de 19 a 21 de Julho de 2018.

Fatboy Slim assumiu os comandos da pista passava pouco da meia noite e durante 1h30 fez da plateia do Meo Arena uma gigantesca pista de dança.

Antes, foi o metal alernativo que tomou conta do Meo Arena, no reencontro dos Deftones com o público português. A banda de Chino Moreno, cujo disco mais recente, “Gore”, data de Abril do ano passado, apostou num alinhamento feito de clássicos. A plateia respondeu com braços no ar, coros, moche e crowd surfing.

Prestes a completar 30 anos de carreira, a banda renovou os laços com o público, com Chino Moreno a descer do palco, por mais do que uma vez, para cantar junto dos fãs. Distribuiu cumprimentos, foi tocado e abraçado.

Sinais dos tempos, os cartazes a dizerem “dá-me as tuas baquetas” foram substituídos por ecrãs de telemóvel.

O terceiro e último dia do festival começou no palco por baixo da pala do Pavilhão de Portugal, com o público a aproveitar todas as sombras que havia para apreciar os crocodilos de Bruno Pernadas.

Ao SBSR, o músico trouxe “Those Who Throw Objects at the Crocodiles Will Be Asked to Retrieve Them”, editado em Setembro do ano passado, e no qual se faz acompanhar de músicos como Francisca Cortesão, Afonso Cabral, Margarida Campelo e João Correia.

Ainda num final de tarde quente, o brasileiro Silva deu ao público um pouco de si, mas também de Marisa Monte — editou em maio em Portugal um álbum de versões de canções da cantora — e de Caetano Veloso, com “Meia Lua Inteira”.

No mesmo palco, esteve também o músico brasileiro Seu Jorge, que nas próximas semanas andará em digressão pelo país, com as canções de David Bowie, reimaginadas com uma toada brasileira.

Perante uma plateia composta, mas que esteve quase sempre distraída a conversar, Seu Jorge tocou versões de “Rebel Rebel”, “Starman” e “Changes”, entrecortadas com explicações sobre o trabalho de adaptação.

Seu Jorge entrou no universo de David Bowie em 2003, quando foi convidado pelo realizador Wes Anderson a participar no filme “Peixe fora d’água”.

O músico carioca acabou por verter para um álbum as músicas de Bowie das quais se tinha apropriado para português.

Em Lisboa, num registo acústico que pedia menos barulho, Seu Jorge terminou a actuação emocionado a interpretar “Life on Mars”, dedicados a Bowie e ao pai, que morreram em 2016 com escassos dias de intervalo.

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