Amiel Deep conclui maio com o lançamento de “Cavalo de Tróia”

A menos de duas semanas após o lançamento de “Paz na Guerra”, o rapper e produtor angolano, Amiel Deep, o inquieto, encerrar o mês de maio com o seu novo single “Cavalo de Tróia”, disponibilizado nesta sexta-feira, dia 31.

Em entrevista à BANTUMEN, Amiel revelou que “Cavalo de Tróia” é motivacional e inspira-se nas suas próprias experiências, o que facilita a sua expressão sincera e a exploração da sua arte. “Nas minhas vivências, cada linha encontrou uma forma poderosa de me expressar artisticamente, com uma habilidade de rimar bastante apurada”, explicou.

Além de “Cavalo de Tróia”, Amiel está a trabalhar em várias outras músicas, explorando diferentes estilos, sempre focando na qualidade exigida a um real rapper. “Tenho estado a trabalhar bastante para que eu consiga alcançar a excelência e para que possa me superar a cada música cantada e produzida”, afirmou.

Nascido no Huambo, Angola, Amiel é graduado em Engenharia Informática e fundador da Atitude Records, uma editora que tem se destacado no sul de Angola. A sua carreira musical começou após a descoberta de uma forte conexão pessoal com a arte. O seu portfólio recente inclui o extended play “Folhas, 2k18 (EP’s)” e colaborações com Fábio Dark em “Raw Shit” e com Tcy Parker e Paz na Guerra no EP “Flaps”.

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Ciente do impacto das suas rimas, que colocam tudo a preto e branco, Amiel opta por se posicionar como um “orientador”. “As minhas rimas transmitem a mensagem que a minha geração e as futuras precisam para se orientarem sabiamente neste mundo moderno. Eu rimo sobre a realidade, sobre o que as pessoas sentem quando não têm o que comer”, adicionou.

O artista descreve a sua música como um meio de promover mudanças e um instrumento de libertação. “Dedico-me a mudar o mundo ou a contribuir com a minha perspectiva sobre diversos temas, procurando libertar as pessoas da cegueira e da consciência aprisionada pelo neocolonialismo”, explicou Amiel Deep.

Apesar de reconhecer que está numa fase desafiadora da sua carreira musical, onde “muitos rimam mas pouco dizem”, o artista percebe a necessidade de aumentar a sua consistência no estúdio, bem como a frequência dos lançamentos, para suprir as “lacunas que os colegas têm criado persistentemente”.