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A 22ª edição do Doclisboa, que decorre entre 17 e 27 de outubro, destaca-se pela riqueza do seu programa, que explora uma conexão entre o passado, o presente e o futuro, com uma diversidade de reflexões sobre o cinema contemporâneo. O festival deste ano contará com uma retrospectiva e será inaugurado pelo filme "Sempre", de Luciana Fina, e encerrado por "O Dia Que Te Conheci", de André Novais de Oliveira, cronista por excelência do quotidiano brasileiro.
Na sessão de abertura, o festival exibirá "Sempre", de Luciana Fina, um filme que revisita os ideais da Revolução de 25 de Abril, 50 anos após o evento, através de imagens de arquivo e uma potente montagem. O filme explora as lutas da contemporaneidade, como a crise da habitação e a justiça climática, conectando o passado revolucionário com as questões actuais.
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A sessão de encerramento será marcada pela exibição do filme do cineasta mineiro André Novais de Oliveira. "O Dia Que Te Conheci", uma comédia romântica ambientada em Minas Gerais, retrata de forma naturalista a relação entre um homem e uma mulher que se conhecem e se aproximam em meio às suas lutas diárias. O filme, que será exibido no dia 27 de outubro na Culturgest, é então a história simples — sem heróis, vilões ou estereótipos — de duas pessoas que se aproximam, se amparam e depois se desejam. Através delas, vamos descobrindo com minúcia o tecido urbano em que se movimentam e encontrando beleza e graça nos seus pequenos gestos e nas suas fragilidades. “Gosto muito de retratar o quotidiano de uma forma mais direta nos meus filmes”, explica o realizador, de quem o Doclisboa mostrará ainda "Quando Aqui", filme em que André Novais Oliveira regressa à sua casa da família, território de outros dos seus filmes, para propor um viagem mirabolante entre um passado distante e os futuros que apenas podemos adivinhar, num jogo entre memória e desejo.
A secção Riscos do Doclisboa apresenta este ano um programa especial com curadoria de Jean-Pierre Rehm, colaborador habitual do festival. Back to the Future propõe-se “percorrer em alguns filmes o vínculo que liga o modernismo, ou seja, nada mais nada menos do que a utopia do século XX, e o cinema”, explica o também crítico e professor no texto que apresenta este conjunto de filmes.
Para consultar a programação do Doclisboa de 2024, clique aqui.
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