Arthimiza Mendonça entre os 100 Pioneiros Mais Influentes de África 2025

 A jornalista, editora, ativista e CEO da Revista Pérola Afrikana, Arthimiza Mendonça, foi distinguida como uma das 100 Pioneiros Mais Influentes da África 2025, na Edição Titã de África.

O anúncio oficial, divulgado a 13 de agosto, sublinha que a nomeação resulta de “um processo de seleção abrangente e baseado em mérito”, reconhecendo indivíduos e instituições que se destacam no comércio, investimento, liderança pública e transformação socioeconómica do continente.

Em comunicado enviado às redações, a organização destacou que o trabalho de Mendonça “demonstra um compromisso extraordinário em impulsionar o progresso, fortalecer a governança e melhorar a qualidade de vida em seu país e além das fronteiras”. A inclusão da jornalista e ativista guineense no seleto grupo confirma o seu papel enquanto referência de excelência, inovação e liderança para as novas gerações.

Numa mensagem publicada esta segunda-feira, 18 de agosto, nas suas redes sociais, a jornalista partilhou: “Foi uma grande honra e orgulho ser indicada uma das 100 Titãs de África. Ainda estou a digerir tudo que aconteceu no ano passado: ter sido reconhecida como uma das 100 Mulheres Mais Influentes da África, Líder Emergente do continente e uma das 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia. Agora, receber esta nova notícia é realmente extraordinário.”

E acrescentou: “Gratidão a Deus, aos meus ancestrais e a todas e todos que acreditaram em mim e que me apoiam de forma direta e indireta. Mantenhas de agradecimento e de luta.”

Arthimiza Mendonça tem uma carreira marcada pela comunicação social e pelo ativismo em defesa dos direitos humanos. Natural da Guiné-Bissau, emigrou para o Brasil para prosseguir os estudos e licenciou-se em Jornalismo, com especialização em Televisão, Cinema e Média Digital, pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

É fundadora da plataforma Conversa de Mulher para Mulher, através da qual organiza conferências sobre o papel da mulher no desenvolvimento da sociedade, além de ser presença regular como oradora em palestras nacionais e internacionais.

Lidera campanhas contra o abuso sexual, o feminicídio e o clareamento de pele na Guiné-Bissau. Nas suas redes sociais e no canal de YouTube promove debates sobre questões que afetam diretamente a vida da mulher negra, sobretudo no seu país de origem.

Em 2024, foi distinguida com o Prémio Líderes Emergentes de África, atribuído pelo Centro de Liderança e Empoderamento da África Ocidental, e recebeu, no Gana, o Prémio 100 Mulheres Mais Influentes da África. No mesmo ano, enquanto presidente da NGO Balur di Cidadania, foi ainda nomeada ao prémio West Africa Talent and Entrepreneurs.