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Blac Dwelle homenageia as suas raízes caboverdianas na sua primeira exposição a solo

26 de Setembro de 2024
Blac Dwelle  exposição solo

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A exposição "Passado 'm ka skcel, Presente 'm ta vivel, Ftur 'm ka conchel", a primeira a solo do artista Blac Dwelle, será inaugurada no dia 12 de Outubro de 2024, das 17:00h às 21:00h, na PADA Studios & Galeria, no Parque Empresarial do Barreiro. Esta mostra, com curadoria de Melissa Rodrigues, estará aberta ao público até 9 de Novembro de 2024.


A exposição propõe uma imersão na história pessoal e familiar de Blac Dwelle, cujo nome de nascimento é Ricardo Piedade, ao mesmo tempo que presta homenagem às suas origens cabo-verdianas. Através de escultura, vídeo e som, a narrativa da imigração cabo-verdiana em Portugal é explorada, com um foco particular na Margem Sul do Tejo e na cidade do Barreiro, onde o artista cresceu.


O título da exposição é inspirado na música "Nha Testamento" do cantor cabo-verdiano Ildo Lobo, e reflete a ligação entre o passado, presente e futuro nas vivências e memórias do artista. A madeira, elemento recorrente na prática de Blac Dwelle, dialoga nesta exposição com o cimento, representando a tensão entre o natural e o fabricado, uma metáfora para a experiência da diáspora cabo-verdiana.


https://www.instagram.com/p/DAGLxXfoKhq/?locale=fr_CA&hl=ar&img_index=1


A exposição tem o apoio da FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) e decorre na PADA Studios & Galeria, localizada na Rua 42 - n.º 2, Baía do Tejo, Parque Empresarial do Barreiro, 2831-904 Barreiro. A PADA, uma organização artística sem fins lucrativos, tem como missão promover a interação entre artistas nacionais e internacionais e o envolvimento com a comunidade local através de projetos e intervenções artísticas.


https://www.instagram.com/p/C5lPUmHMVcE/?locale=fr_CA&hl=ar



Blac Dwelle, que tem formação em Design Gráfico pela ETIC, desenvolve desde 2014 uma prática artística focada em escultura, pintura e desenho. A sua obra combina elementos figurativos e abstratos, com referências às culturas africanas e indígenas, e frequentemente explora o motivo da máscara como símbolo de expressão e libertação.

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