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A 13 de agosto, Calixte Broisin-Doutaz estreia na Netflix como um dos protagonistas de "Young Millionnaires", uma série francesa que promete catapultar este jovem ator de 20 anos para o reconhecimento internacional. Filho do lendário músico guineense Ramiro Naka - figura emblemática da música da Guiné-Bissau e autor da icónica "Tchon Tchoma" sobre a nostalgia da diáspora -, Calixte representa uma nova geração de artistas que navegam entre identidades múltiplas, construindo pontes entre mundos aparentemente distantes.
Nascido em 2003 em Montreuil, de mãe francesa e pai guineense refugiado político -, Calixte tornou-se motivo de orgulho para a sua cidade natal. "Eclético e trabalhador", como o descreve a página oficial de Montreuil, este jovem ator percorreu todo o seu trajeto educativo na comuna: desde a maternelle na Guy-Môquet, o ensino primário na d'Estienne-d'Orves, até ao ensino secundário no Jean-Jaurès, onde se especializou em teatro e cinema.
A história de Calixte, Cali como é chamado pelos mais próximos e pelo lado guineense da família, é a de um rapaz que começou a fazer música com o pai aos quatro anos, que entrou no cinema quase por acaso aos sete, e que só aos 17 anos pisou pela primeira vez o solo da Guiné-Bissau. É também a história de uma descoberta gradual - de si mesmo, das suas raízes, e do lugar que ocupa num mundo cada vez mais globalizado mas ainda profundamente marcado por fronteiras culturais e identitárias.
Crescer em Montreuil, uma cidade conhecida pelo seu ambiente artístico e multicultural, proporcionou a Calixte um contexto singular. Rodeado de filhos de artistas de diferentes origens, nunca se sentiu como uma exceção. Pelo contrário, a diversidade era a norma. Foi neste ambiente que desenvolveu as suas primeiras competências artísticas, primeiro através da música, depois através do cinema.
Fotografia de Julien Bonnaire
Mas se a sua entrada no mundo artístico foi precoce, a descoberta das suas raízes guineenses foi um processo mais lento e consciente. Durante anos, a Guiné-Bissau existiu na sua vida principalmente através da música do pai - melodias em crioulo que cantarolava sem compreender completamente o significado, ritmos que sentia no corpo mas cujo contexto cultural lhe escapava.
Foi nesse ambiente familiar artístico, onde a música era presença constante, que surgiu também, de forma inesperada, o primeiro contacto com o mundo do cinema. A mãe, ao procurar novas oportunidades para o marido, deparou-se com um anúncio para um casting infantil. Calixte, que já tinha experiência em palco ao lado do pai, aceitou o desafio. Foi selecionado, e assim nasceu uma carreira que o levaria a trabalhar com nomes de relevo no cenário francês como Virginie Efira e Benoît Poelvoorde, no filme Une famille à louer, quando tinha apenas dez anos.
Recentemente, após um processo de casting que durou quase dez meses e envolveu 28.000 candidaturas de toda a francofonia, Calixte foi selecionado para protagonizar uma série internacional que será distribuída em 190 países.
Paralelamente ao desenvolvimento da sua carreira, Calixte embarcou numa jornada pessoal de descoberta das suas origens guineenses. A primeira viagem à Guiné-Bissau, aos 17 anos, foi reveladora de múltiplas formas. Foi lá que compreendeu verdadeiramente a dimensão da fama do seu pai, Ramiro Naka, refugiado político desde 1976, que construiu uma carreira musical que se tornou banda sonora da experiência migratória guineense. A sua música, particularmente a emblemática "Tchon Tchoma", fala da nostalgia dos expatriados e da complexa relação entre partir e permanecer, entre preservar a identidade e adaptar-se a novos contextos.
Através da sua arte, Calixte está a escrever um novo capítulo que honra o passado enquanto abraça as possibilidades do futuro. E nesse processo, o jovem ator está a ajudar a redefinir o que significa ser jovem e europeu de origens africanas no mundo contemporâneo. É uma vivência que é também resistência, de cultura e identidade, e, através de jovens como Calixte, essa resistência encontra novas formas de expressão e novos públicos para as suas histórias.
Esta consciência histórica, aliada ao seu interesse crescente pelo cinema do seu país de origem, levou-o a descobrir o trabalho de realizadores como Flora Gomes, pioneiro do cinema guineense e autor de obras como "Mortu Nega", Welket Bungué, cineasta da nova geração, e Sana Na N’Hada, cujas narrativas captam a complexidade da experiência guineense contemporânea. Para o ator, são guardiões de uma memória coletiva que ele próprio aspira a preservar e divulgar através dos seus futuros projetos cinematográficos.
Calixte ao lado de seu pai, Ramiro Naka
Calixte, fala-me um pouco de ti. Como foi a tua infância para compreender esta ligação com a Guiné-Bissau?
A minha mãe é francesa e o meu pai nasceu na Guiné-Bissau e depois foi refugiado político. Chama-se Ramiro Naka. É um cantor bastante conhecido na Guiné-Bissau, nomeadamente porque fez uma música que se chamava "Tchon Tchoma", que falava um pouco da nostalgia da partida de todos os expatriados na sequência da guerra civil e da guerra anticolonial. Portanto, um pouco para essa geração. Creio que ele representa bastante essa geração. Ele fazia música e eu também fazia muito com ele, nomeadamente quando era pequeno. Agora, o meu pai vive na Guiné-Bissau. Mas quando eu era pequeno, ele vivia aqui. Fazíamos muita, muita música juntos. E foi assim que começou o artístico, eu fazia percussões com o meu pai, tocávamos juntos, fazíamos concertos, etc. E depois, gradualmente, como o meu pai também fazia às vezes filmes, a minha mãe tentava encontrar-lhe trabalho na internet. E um dia, deparou-se com um anúncio para crianças. E como eu já fazia um pouco de música com o meu pai, ela propôs-me. Disse-me: "Queres fazer este casting?" Eu disse-lhe: "Sim, porquê não?" Fiz o casting, fui aceite. Disse para mim: "Bem, esta profissão é simpática, fazes um casting e és aceite!"
Que idade tinhas nesse momento?
Tinha sete anos. Comecei quando tinha sete anos e comecei a fazer música com o meu pai quando tinha quatro anos, algo assim. Portanto, a relação com a Lusofonia foi um pouco complexa no início porque era simplesmente musical. A primeira relação que tive, a primeira vez que fui à Guiné, tinha 17 anos. E entretanto, já lá fui cerca de quatro vezes. Agora tenho dupla nacionalidade. Falo muito melhor o crioulo, etc. Sabia algumas palavras que não sabia muito bem o que queriam dizer, apenas repetia canções, vês, é isso, é normal, as crianças da diáspora são assim. Portanto sim, escolhi aproximar-me gradualmente da Guiné porque sobretudo quando tinha 17 anos, ainda tinha uma avó que estava lá, portanto muito para recuperar. Fui lá várias vezes e entretanto a minha avó faleceu. Mas foi bom porque pudemos conhecer-nos um pouco. Isso é uma verdadeira sorte. Portanto a relação com a Guiné, no início era apenas musical e depois, quando fui à Guiné pela primeira vez, gostei muito. E depois, através de conversas com primos,como já tinha uma base de português porque já tinha ido ao Brasil, etc. Depois, compreendi rapidamente as bases do crioulo. Perdi todo o português que tinha porque me dediquei ao crioulo. E agora posso ter uma conversa em crioulo, em português um pouco menos, mas teria de trabalhar mais. Trabalho um pouco, mas pronto.
O meu pai nasceu em Sonaco e depois cresceu um pouco em Bissau, creio que também se mudou um pouco para Bafatá. Eu fui a Sonaco, a Bafatá, a Bissau, e também um pouco às ilhas que são muito, muito bonitas. Mas não fiz tudo. Há tantas coisas para ver. Precisaria de ter tempo, precisaria de ter um pouco mais de tempo mas... realmente, o que conheço um pouco é Bissau.
Fez-me sentir estranho. Sobretudo porque, como acontece com muita gente, os pais não costumam falar muito - não se alongam em conversas, nem partilham muito sobre o passado. E a verdade é que a comunidade guineense é pequena: há cerca de dois milhões de pessoas na Guiné e, espalhadas pelo mundo, mais de um milhão. Em França, somos poucos. Ou pelo menos eu não estava muito exposto a essa comunidade, tirando talvez as minhas tias, que também não via assim tantas vezes.
Por isso, acontecia que, de vez em quando, o meu pai era abordado na rua por guineenses. E há uma coisa muito bonita: na Guiné, a relação com os artistas é completamente diferente. Quando conheces um artista, há sempre alguém da família que está ligado a ele - um primo, um tio, um amigo próximo. Então cria-se logo uma relação familiar, espontânea, como se fosse um primo afastado. É uma ligação que se estabelece de forma natural e imediata.
Só que eu, na altura, achava mesmo que essas pessoas que nos abordavam eram primos distantes que eu não conhecia. E quando lhe perguntava: “Mas quem eram eles? Como se chamam?”, ele nem sempre tinha resposta. Foi só mais tarde que percebi que aquelas pessoas o conheciam como figura pública, e não por laços familiares.
A primeira vez que isso me bateu mesmo foi numa escala em Lisboa, a caminho de Bissau. Estávamos na fila e praticamente toda a gente o cumprimentava. Foi aí que pensei: “Espera lá... isto não são só primos. Isto não pode ser só família.” Comecei a perceber a dimensão do reconhecimento. E quando chegámos à Guiné, com convites para programas de televisão e entrevistas, ficou ainda mais claro. Foi aí que disse a mim mesmo: “Está bem, tenho muito que andar ainda. Ele é mais conhecido do que eu alguma vez imaginei, pelo menos na Guiné.”
Sim, totalmente. Eu não o conheci numa fase em que a sua carreira estivesse a correr bem. Nunca o vi naquele momento em que as coisas funcionavam, em que tudo estava a fluir para ele. Por isso, a imagem que tinha era outra, talvez mais apagada, mais contida. Mas tudo isso mudou. E acredito mesmo que essa perceção podia ter mudado mesmo sem eu ter ido à Guiné, bastava termos falado mais. Porque, no fim de contas, tudo se resume à comunicação.
Acho que isto acontece com muitas pessoas: há coisas que os pais não dizem, e há silêncios que se instalam. Depois entra o ego, os medos, as barreiras emocionais.
O meu pai tentou fazer carreira em França, claro. Mas quando pertences a uma comunidade pequena, e ainda por cima falas em crioulo ou em dialectos que poucos entendem, como é que queres competir com artistas senegaleses, malianos, ou de outras ex-colónias francesas, cujas comunidades são muito maiores? Não se parte do mesmo ponto. Ele fez o que podia, com os meios que tinha.
E com o tempo, acabou por se reencontrar com as suas raízes. Há uns seis ou sete anos começou a regressar à Guiné aos poucos. E agora, já vive lá de forma definitiva, há cerca de um ano.
Voltou para estar perto da sua comunidade. E também para fazer o que sabe fazer melhor: música. Continuou a dar concertos, passou por Cabo Verde, pelo Brasil, por vários países da lusofonia. Porque é nesses espaços que a sua linguagem artística encontra eco. É aí que o que ele tem para dizer realmente ressoa, com quem o compreende, com quem se reconhece naquilo que ele canta.
Foi um processo gradual. Como já tinha alguma base de português - tinha visitado o Brasil anteriormente - consegui rapidamente compreender as bases do crioulo. Ironicamente, acabei por perder o português que sabia porque me concentrei no crioulo! Agora consigo ter uma conversa em crioulo e um pouco em português, embora ainda precise de trabalhar mais o português.
O que é interessante é que cada viagem à Guiné-Bissau - e já lá fui quatro vezes - aprofundou a minha ligação ao país. Obtive a dupla nacionalidade, o que para mim foi um passo importante no reconhecimento oficial dessa parte da minha identidade. Porque não é apenas uma questão burocrática, é um reconhecimento de que pertenço a ambos os mundos.
"Tchon Tchoma" é uma música muito especial porque captura perfeitamente o sentimento da nossa geração, a geração dos filhos da diáspora. A canção fala da nostalgia do partir, de todos os expatriados que tiveram de deixar a Guiné-Bissau na sequência da guerra civil e da guerra anticolonial.
O meu pai representa essa geração que viveu a independência, mas também os conflitos que se seguiram. É interessante porque o meu pai tentou também fazer carreira em França, mas quando tens uma comunidade pequena comparada com outras diásporas africanas - como a senegalesa ou a maliana - é muito difícil competir se fazes música em crioulo guineense. O público é naturalmente mais limitado. Por isso, nos últimos anos, ele decidiu regressar gradualmente à Guiné-Bissau, onde a sua música encontra o seu público natural.
A minha entrada no cinema foi quase acidental, mas também natural dado o ambiente em que cresci. Como disse, fazia música com o meu pai desde pequeno, e a minha mãe, procurava oportunidades para ele online, porque por vezes ele também fazia filmes. Um dia, encontrou um anúncio para um casting de crianças.
Como eu já fazia música e tinha alguma experiência performativa, ela perguntou-me se queria tentar. Eu disse: "Porquê não?" Fiz o casting, fui selecionado, e pensei: "Bem, este trabalho é interessante. Fazes um casting e és escolhido!"
Tinha sete anos quando comecei. Fiz alguns projetos, incluindo o filme "Une famille à louer" com Virginie Efira e Benoît Poelvoorde, quando tinha dez anos. O filme teve cerca de 700.000 espetadores, o que foi significativo para mim na altura.
Mas depois, entre os 12 e os 16 anos, praticamente não trabalhei. Em França, há leis muito rigorosas que protegem as crianças no audiovisual, por isso muitas vezes preferem contratar jovens de 16 anos para interpretar personagens de 12 ou 13 anos. Durante esse período, concentrei-me em aulas de teatro para me formar adequadamente.
Essa transição foi provavelmente o período mais desafiante da minha carreira até agora. Quando és criança, interpretas essencialmente uma versão de ti mesmo. Os realizadores procuram autenticidade, naturalidade. Mas quando queres fazer disto uma profissão séria, tens de aprender técnicas, tens de te formar.
Durante a adolescência, o teu corpo muda, a tua voz muda, tudo muda. Tens de te adaptar e adaptar tudo o que vem com isso. Foi nesse período que realmente me dediquei ao estudo do teatro, a compreender a profissão de uma forma mais profunda.
O momento em que senti que as coisas estavam a ficar realmente sérias foi com o anúncio desta série atual. O processo de casting durou quase dez meses, o que foi mentalmente muito exigente. Nunca sabes se amanhã vão ligar-te a dizer que foste selecionado ou que não foste.
A premissa da série é simples: cinco adolescentes de Marselha ganham o prémio do loto. O detalhe é que todos têm apenas 17 anos — ou seja, nem sequer tinham idade legal para jogar. Preencheram a grelha mais numa de brincadeira do que com a expectativa real de vencer.
O grupo é bastante heterogéneo, composto por jovens com percursos e origens muito distintas. Calixte interpreta uma personagem introvertida, ecológica e movida por princípios sólidos. “O dinheiro não é algo que o atraia à partida”, diz. Entre os restantes membros do grupo há uma rapariga em formação para o futebol profissional, um rapaz que vive num lar de acolhimento, outra jovem que ajuda a mãe num salão de manicure.
Apesar das diferenças, são amigos de infância. “Se se tivessem conhecido hoje, talvez não fossem tão próximos. Mas cresceram juntos e isso criou uma ligação forte”, explica.
A série mergulha nos dilemas sobre como (e se) os jovens vão conseguir recuperar o dinheiro, quem tem direito a quê e o que acontece quando uma quantia tão avultada entra na vida de adolescentes.
O casting foi aberto a todos os países francófonos e estava aberto mesmo a não-atores. Receberam cerca de 28.000 candidaturas para seis papéis principais. O processo começou em outubro e só recebi a resposta em maio. Quando finalmente me disseram que tinha sido selecionado, dancei em casa durante dois dias seguidos, ouvindo muito Super Mama Djombo - que é o meu grupo preferido, mesmo que o meu pai tenha tocado com os Nkassa Cobra! (risos)
“A minha ligação à Guiné-Bissau é real e profunda, mas também é diferente da de alguém que lá nasceu e cresceu”
Calixte Broisin-Doutaz
Fotografia de Julien Bonnaire
Como foi gerir as emoções durante esse longo processo de casting?
Foi muito intenso psicologicamente. Durante meses, vives numa incerteza constante. Todos os dias pensas: "Será que hoje vão ligar?" E nunca sabes se vai ser para dizer que foste selecionado ou que não foste.
Quando finalmente recebi a confirmação, foi uma explosão de alegria, mas depois veio também uma pressão enorme. Percebes que, entre todas essas pessoas, te escolheram a ti, e agora tens de corresponder às expectativas. Tens dez meses de casting, mas ainda não gravaste nada. É agora que tens de provar que merecias ser escolhido.
As filmagens duraram três meses, muito intensivos, mas extremamente gratificantes. Foram 60 dias de rodagem, e foi aí que realmente senti: "Ok, isto é o meu trabalho e é fantástico." A série vai ser distribuída em 190 países, o que é uma exposição completamente nova para mim.
É uma responsabilidade que sinto, mas também uma oportunidade. Crescer em Montreuil, numa cidade multicultural, com filhos de artistas de diferentes origens, deu-me uma perspetiva única. Não me sinto como uma exceção, sinto-me como parte de uma geração que naturalmente navega entre diferentes culturas.
O que é interessante é que a minha descoberta das minhas raízes guineenses aconteceu em paralelo com o desenvolvimento da minha carreira. Não foi algo que sempre esteve presente, foi algo que construí conscientemente. E isso, de certa forma, reflete a experiência de muitos jovens da diáspora.
Acho que há espaço para contar essas histórias de forma mais nuançada, para mostrar que a identidade não é algo fixo, mas algo que se constrói ao longo do tempo. A minha ligação à Guiné-Bissau é real e profunda, mas também é diferente da de alguém que lá nasceu e cresceu. E isso não a torna menos válida.
Agora estou focado na promoção desta série, que vai ser um marco importante na minha carreira. Mas também quero continuar a explorar projetos que me permitam usar as minhas duas culturas, que me permitam contar histórias que ressoem tanto com a diáspora como com o público mais amplo.
Gostaria de fazer mais projetos que abordem temas da lusofonia, da experiência migratória, da construção identitária. Há tantas histórias por contar, tantas experiências por partilhar.
E, claro, quero continuar a aprofundar a minha ligação à Guiné-Bissau. Cada viagem lá é uma descoberta, cada conversa com os meus familiares é uma peça do puzzle que se encaixa. É um processo contínuo de descoberta e reconexão.
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