DJINTIS regressa a Bissau com “Terra-Fogo”, uma celebração da criação como gesto de resistência e renascimento

11 de Novembro de 2025
DJINTIS Festival Internacional de Artes Cénicas Bissau
©ONGD VIDA, DJINTIS 2024

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DJINTIS regressa a Bissau com “Terra-Fogo”, uma celebração da criação como gesto de resistência e renascimentoEntre 17 de novembro e 7 de dezembro de 2025, Bissau volta a ser palco de um encontro que une criação, resistência e celebração.


O DJINTIS – Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissau regressa para a sua segunda edição, intitulada “Terra-Fogo”, trazendo à cidade artistas e companhias de doze países e reafirmando o papel da Guiné-Bissau como território vivo das artes performativas africanas e da lusofonia.


Promovido pelo Ur-GENTE – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau, projeto da ONGD VIDA, o DJINTIS consolidou-se, desde a sua primeira edição, como uma plataforma que une formação, criação e circulação artística, com impacto nacional e internacional. Em 2024, sob o elemento Terra, o festival destacou-se pela pluralidade estética e pela valorização das tradições orais em diálogo com a criação contemporânea, alcançando mais de 1200 espectadores e projetando o nome de Bissau nas redes culturais da região.


Este ano, o elemento Fogo surge como extensão simbólica dessa primeira travessia. O tema evoca origem, conflito, memória e (re)nascimento, propondo uma reflexão sobre o poder transformador da arte num mundo marcado pela crise ambiental, pela instabilidade política e pela ascensão de extremismos. Segundo Carolina Rodrigues, coordenadora do projeto Ur-GENTE e diretora artística do DJINTIS, o festival “afirma-se como um território de consciência e de encontro, onde a arte reacende a escuta e o cuidado com a Terra e com o outro”.


Durante três semanas, Bissau receberá uma programação ampla que cruza teatro, dança, cinema, slam poetry, música ao vivo, DJs, sessões de contos infantis, workshops e conversas profissionais, com a presença de artistas vindos do Benim, Brasil, Burkina Faso, Cabo Verde, Chile, França, Guadalupe, Portugal, República do Congo, Senegal, Suíça e Guiné-Bissau. O festival espalhar-se-á por vários espaços da cidade, em articulação com o Centro Cultural Português, o Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense, o Centro Cultural Netos de Bandim e o Instituto Guimarães Rosa, transformando a capital num grande palco aberto.


Com curadoria de Alejandro de los Santos, consultor e produtor internacional associado ao MASA – Marché des Arts du Spectacle d’Abidjan, a edição de 2025 reforça a ambição de projetar a Guiné-Bissau como um centro de diálogo artístico entre a África Ocidental, o mundo lusófono e o espaço francófono.


O DJINTIS 2025 é financiado pelo Camões, I.P., e cofinanciado pela Câmara Municipal de Almada, Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI Portugal), Institut Français e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Guiné-Bissau). Conta ainda com o apoio de instituições como a Direção-Geral das Artes (DGArtes), o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas de Cabo Verde, a Fundação Amílcar Cabral, a Pro Helvetia, entre outras.


ComBANTUMEN e a Nô Balur como media partners, o festival reafirma-se como um gesto coletivo de regeneração e de pertença, devolvendo à arte o seu papel essencial: o de reacender o imaginário e reconstruir o vínculo entre as pessoas e o lugar que habitam.

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