Festival MIL anuncia primeiros nomes e reforça laços entre Portugal e Brasil

O Festival MIL já começou a levantar o véu sobre a sua edição de 2025, que se realiza de 8 a 11 de outubro, no Beato. A programação arranca com o anúncio de 13 nomes do cartaz, num ano em que o festival redobra a aposta na aproximação entre os ecossistemas musicais de Portugal e do Brasil.

A iniciativa, que se afirma como uma plataforma de descoberta, promoção e internacionalização da música contemporânea, mantém o seu ADN enquanto espaço de convergência entre concertos, pensamento crítico e encontros da indústria musical. Em 2025, esse posicionamento ganha contornos mais robustos com um especial enfoque na criação de pontes entre artistas e profissionais dos dois lados do Atlântico.

Entre os primeiros nomes confirmados estão Xênia França – vencedora do Grammy Latino 2023 -, AJULIACOSTA, Flor e Zudizilla, todos do Brasil. Do lado português, integram a lista Mike11, Inês Marques Lucas, Marquise, ClericBeast e Carolina Miragaia. A seleção abre também espaço a talentos internacionais como Yard (Irlanda), MDA e Roy Borland (Espanha), e VGTBL.PL (Polónia).

Desde a sua criação em 2017, o MIL tem-se consolidado como um dos principais eventos de networking e inovação musical da Europa. A edição anterior contou com 78 showcases, 69 sessões e reuniu mais de 920 profissionais oriundos de 18 países. No total, passaram pelo festival cerca de 3 973 pessoas, entre público, artistas e agentes da indústria.

A aposta em novos talentos mantém-se como uma das pedras basilares do evento e, nesse sentido, está aberta, até 15 de junho, a Open Call para artistas, bandas e DJs de qualquer nacionalidade que queiram integrar a programação de 2025. Para além de uma taxa mínima de atuação, os selecionados terão acesso a uma rede alargada de programadores e profissionais, aumentando as possibilidades de circulação internacional.

Ao longo de quatro dias, o evento propõe também um conjunto de conferências, masterclasses e encontros temáticos que cruzam a música com a política cultural, a inovação digital, os direitos autorais, a sustentabilidade ou as práticas de gestão e curadoria.