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Durante três dias, entre 23 e 25 de maio, Vialonga foi o palco da primeira edição do Festival Sotaques. O evento, promovido pelos Wet Bed Gang e apoiado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, atraiu cerca de 100 mil pessoas ao Parque Urbano Quinta da Flamenga, onde se celebraram os diferentes sotaques, vozes e sonoridades que compõem o mosaico cultural do país.
A curadoria do festival ficou a cargo dos próprios Wet Bed Gang, que mobilizaram um cartaz representativo da diversidade artística em Portugal. Nomes como Bonga, Deejay Telio, Mariza, Phoenix RDC, Regula, Força Suprema, Djodje, Nenny, Mizzy Miles e Soraia Ramos subiram ao palco principal. Já no Palco Zona Mista, destacou-se a presença de jovens talentos como Mozzy JR, Yendis, Sleepy the Prince e Último Rasta, além da atuação da Orquestra Geração de Vialonga e das Batucadeiras da mesma localidade.
O festival integrou ainda um formato “Open Mic”, que deu espaço a artistas emergentes como AVID, Isaac Costa, Malex, Dazed Lex e Loreo. A animação nos intervalos esteve a cargo do DJ Johnny D.
Para além da programação musical, o Sotaques reforçou o seu compromisso com a inclusão. Os concertos contaram com intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e o recinto estava preparado para receber pessoas com mobilidade reduzida. “A água da fonte não se paga. Fizemos este festival gratuito para vocês, de nós para vós, de nós para nós”, afirmou Gson, membro dos Wet Bed Gang, durante o festival.
O evento foi financiado ao abrigo da iniciativa “Comunidades em Ação – Operações Integradas Metropolitanas”, inserida no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), e resulta de uma candidatura da Câmara Municipal no âmbito do projeto Fest&Art. A sua concretização envolveu 14 associações locais e contou com o apoio institucional da Área Metropolitana de Lisboa e dos Transportes Metropolitanos de Lisboa.
Para Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, o festival é “uma celebração da liberdade, comunidade e associativismo”, e um exemplo de como “se pode aplicar os dinheiros públicos para criar mais cultura”.
Os Wet Bed Gang, oriundos de Vialonga, voltaram assim a reforçar a ligação entre a música, a identidade e o território onde cresceram e se afirmaram. A promotora do evento garante a intenção de dar continuidade ao festival.
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