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A exposição “Identidade Cultural de Angola”, inaugurada no Centro Cultural Culture House, em Londres, no dia 03 de Dezembro, marcou a estreia de Henrique Sungo e Ana Maseluka nas artes fotográficas. O projeto apresentou uma leitura assente na necessidade de afirmar Angola no espaço internacional através de narrativas visuais ancoradas na história, na memória e na diversidade cultural do país.
Produzida pela Santano Production, a mostra juntou 16 quadros com intenção de mostrar elementos históricos e culturais da identidade angolana, desde figuras tradicionais, locais turísticos, traços comunitários e raízes tribais. A exposição resulta de uma ideia amadurecida ao longo de dois anos por Henrique Sungo, inicialmente discutida com o pai, hoje falecido, e que funcionou como ponto de partida emocional para o projeto. A escolha de Ana Maseluka como colaboradora da exposição trouxe uma visão do fotojornalismo que a artista carrega, visível nas fotos exibidas no que concerne à autenticidade, rigor e entendimento cultural de base.
Henrique Sungo, fotógrafo, produtor e realizador radicado em Londres, construiu o seu percurso explorando temas ligados à identidade, pertença e movimentos culturais africanos. Além do trabalho artístico, é autor, contador de histórias africanas, psicólogo desportivo certificado, instrutor de fitness, consultor de nutrição desportiva, filantropo e empreendedor. Já Ana Maseluka, formada em Jornalismo pela Faculdade Metodista de Angola e especializada em fotojornalismo, trabalha como operadora de vídeo e cinegrafista na Girassol, com experiência consolidada em produção audiovisual.
A exposição marcou igualmente a estreia de Maseluka como curadora de arte. Já Henrique Sungo, embora com experiência consolidada nas artes visuais e na sétima arte, expôs pela primeira vez em galeria, trazendo uma visão que até aqui se manifestava sobretudo no cinema e em projetos audiovisuais.
A inauguração contou com a participação da comunidade PALOP em Londres. O momento musical esteve a cargo da artista são-tomense Yaneise Ramos e da cantora angolana Jéssica Almada. A gastronomia angolana e bebidas da Guiné-Bissau reforçaram o ambiente cultural do evento.
Entre os presentes estiveram representantes britânicos, incluindo Sharon Holder e Adrian Garden, que salientaram a importância de iniciativas que reforcem os laços entre as comunidades africanas no Reino Unido e promovam espaços de diálogo intercultural.
Henrique Sungo confirmou que a exposição seguirá para outros pontos do mundo, iniciando por Luanda, capital de Angola, no próximo ano e seguindo também para Portugal, Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo, de forma a espalhar ao máximo a “Identidade Cultural de Angola”.
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