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Irina Barros é o tipo de artista que provoca o tempo com a sua desassossegada criatividade. São raras as vezes em que nada tem para divulgar aos seus fãs e seguidores.
São apenas três anos de carreira acumulados mas desengane-se quem, porventura, pensar que Irina não sabe ao que vai e o que quer. Na última conversa com a nossa redação, há cerca de um mês, já empilhava no YouTube mais de 23 milhões de visualizações e outros tantos de streams no Spotify.
Contudo, as métricas não podem ser estáticas e empurradas pela ambição de novas metas. A prova? Uma trintena de dias depois, só no YouTube o contador já regista mais de 30 milhões de views. A culpa é dos novos singles “Cada detalhe teu” e “Só Love”, com quem Irina alcançou dois Discos de Ouro.
A carreira de um artista pode equiparar-se a uma montanha russa, onde os loops são mais do que muitos e a carruagem, por vezes, teima em encravar a meio do caminho. Por isso, é precoce avaliar o percurso de Irina com base em tão pouco tempo de estrada, mas é inquestionável que este está assente numa base consistente e que pode ditar o que aí vem num futuro próximo. São sucessos atrás de sucessos, com o último “Ayah“, lançado há um mês com a participação de Gerilson Insrael, a contar mais de 337 mil visualizações no momento em que lês este artigo.
Nesta entrevista, nos estúdios da My Vibe Music, Irina descreve-nos o que tem feito para causar cada vez que lança uma música e o balanço destes quase quatro anos de percurso.
“Começando no ‘Cada detalhe teu’, eu era uma miúda e sinto a minha evolução. Estou a ficar maior, estou a crescer, pouco a pouco. Portanto, tem sido uma estrada boa, sinto que estou a aprender em cada fase que tenho passado”, explicou-nos. A artista sente que está numa metamorfose, com várias fases de mutação, que arrancam com esse primeiro “Cada detalhe teu”.
Entretanto, quase tudo o que lançou acabou por se tornar popular, no universo PALOP e em Portugal. Contudo, há uma fórmula para criar hits ou a entrega e o “saber fazer” do artista é que vão ditar o que é um hit? Para Irina, é uma não questão. O pensamento durante o processo criativo não é esse, é cantar o que sente e chegar mais perto do seu público. No caso específico da nova música, a colaboração é um plus para a equação mas também não foi arquitetada. Aconteceu de forma genuína. “Já tínhamos a música feita, na altura, e achamos que estava já muito boa mas precisava de alguém que desse um hype, que fosse muito criativo naquela parte. A Andréia, que trabalha na Black Rose, conhece o Gerilson, ela deu a ideia, e ele aceitou e então fizemos acontecer. Ele escreveu e mandou e eu disse damn, e foi assim. Aproveitamos o facto de ele morar em Angola e eu nunca tinha lá ido – o país dos meus pais, para quem não sabe. Fomos para lá a correr, fizemos o videoclipe e fiz também um show e deu certo”.
A versatilidade é outro ponto importante para o crescimento. Independentemente das colaborações que vai criando, Irina pensa no mercado musical com um hub criativo que pulsa talento por todos os lados. É uma espécie de competitividade saudável – que cria consigo própria – para estar sempre à altura das expetativas e este acaba por ser um processo que a motiva a criar o tempo todo.
“Estamos no estúdio all the time. Há dias em que estou em shows e fico sem voz… eu mato-me por isto . Ultimamente, têm aparecido muitos artistas bons mas é fácil estarmos lá em cima e amanhã cairmos. Por isso, cabe-me a mim fazer o meu TPC , porque a Irina não é só música, a Irina é mais do que isso é ‘eu quero os meus fãs comigo’”.
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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