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Parece que Jota.pê está na sala de sua casa fazendo música com os amigos. Fica à vontade. O ambiente é leve, descontraído. Ele sorri, reflete, muda os timbres de voz, faz imitações, permanece em silêncio, agradece, se diverte, interage. Isso não acontece durante a conversa que tivemos por videochamada, e sim no audiovisual (também conhecido como DVD), que teve direção criativa de Laís Branco, da Produtora VMD, do aclamado álbum “Se o Meu Peito Fosse o Mundo” (2024), premiado com três Grammy Latino.
Para essa versão ao vivo, o cantor e compositor brasileiro reuniu a banda que sempre o acompanha, formada por Kabé Pinheiro (direção, produção musical, bateria e percussão, Weslei Rodrigo (baixo), Chibatinha (guitarra), Layla (percussão), Conrado Goys (guitarra), Suka Figueiredo (sax tenor), Raphael Sampaio (flugelhorn), Marcelo Mariano (baixo) e Do de Carvalho (flauta).
Uma das partes que mais marcam é quando ele se junta a um coro, composto por Andreza Bonatte, Elines Gomes, Gabi Ferreira, Izy Mistura, Jhow Araujo e Kênia, para cantarem “Ouro Marrom”. Jota diz que se fosse para escolher uma música , ela seria esta. “Porque é a música mais importante que fiz na vida”. Nessa reinterpretação dela, as vozes se destacam, porém, a experiência fica ainda melhor quando se assiste ao vídeo. Nele, uma luz reluz em torno do artista e do pequeno coral que está em volta dele. É impactante.
Foi para falar de “Se o Meu Peito Fosse o Mundo: Ao Vivo” - mas não só - que Jota.pê tirou um tempo para atender a BANTUMEN.
Fotografia de Malu Freire
A primeira coisa que eu queria perguntar é uma dúvida que eu sempre quis perguntar para alguém que ganha um Grammy. Qual a sensação de ganhar um Grammy?
Cara, para todo mundo que me pergunta sobre isso. A sensação, especificamente, eu não sei descrever exatamente, porque é o maior prêmio que um músico pode receber, é o maior prêmio técnico que um músico pode ganhar. Então, é muito surreal e ainda mais porque naquela noite foram três. Por isso, eu realmente não sei descrever como é que eu me sinto, mas o que eu tenho certeza é que estou muito feliz e muito grato. Tem gente que me pergunta se eu sinto algum peso pós Grammy, eu digo que é o contrário. Me dá tranquilidade porque eu fiz esse disco, que ganhou esses três Grammys, da maneira que eu sempre sonhei. Comecei a pesquisa três anos antes, levei a banda inteira e os produtores para uma fazenda que tinha um estúdio, e ficamos imersos no disco uma semana e meia, focado em gravar, em trocar ideia. A gente riu pra caramba, se divertiu muito em estar junto. Então, foi um processo muito massa de fazer. Eu gostei muito de fazer esse trabalho, focado em fazer algo que a gente gostasse de ouvir, sabe? Focado em música, focado em arte. Aí, quando esse disco ganha os prêmios que ganhou só me dá tranquilidade de que fazer as coisas do jeito que eu acredito, que é com carinho, com tempo, com dedicação, gostando do que a gente tá fazendo, vale a pena.
No seu caso não bate aquela, digamos, responsabilidade de falar: eu tenho que superar essa conquista no próximo. Pelo jeito é tudo mais leve?
É mano, porque assim, tipo, o que que é superar o próximo disco, sabe? O que é fazer um disco melhor? Realmente não é uma preocupação minha porque estou muito afim de fazer um som que eu gosto de ouvir, um som que as pessoas também gostem de ouvir. Tenho a tranquilidade de saber que de vez em quando vou fazer uns discos que não vão ganhar prêmio nenhum, que de vez em quando a galera talvez não goste tanto, e tá tudo bem porque eu vou fazer isso a vida inteira. Eu só sei fazer essa parada, é o que eu amo fazer e eu vou seguir fazendo isso sempre.
Por que fazer uma versão ao vivo desse disco?
Eu sempre tive muita vontade de fazer o ao vivo, porque eu percebi, o que todo mundo que vai aos shows percebe, que eu tenho a sorte de tocar com uma banda que é muito foda. A galera realmente toca muito. Eu gosto de fazer arranjos nas músicas porque acho que disco é disco, e show é show. Por isso, eu mudo muito arranjos, mudo coisas, e gosto de aproveitar a qualidade que essa banda tem. Também tenho percebido desde sempre o quanto a gente se diverte tocando e o quanto o público gosta de ver as músicas que ele já conhece, muito diferentes no ao vivo, de ver a gente se divertindo, de ver gente interagindo, a gente tocando. E aí eu pensei: é bonito e bacana que a gente faça um registro disso audiovisual, porque eu quero que quem nunca foi ao show consiga ter essa experiência, mesmo que de uma maneira diferente, consiga ver um pouco do que é a gente junto. E quem já foi, que consiga ver de novo. Então, a minha ideia é muito para registrar o encontro com esses músicos, que também, não necessariamente, são os músicos que gravaram o disco. Tem gente ali que gravou e gente que não. Isso acaba sendo realmente uma experiência diferente, e eu queria muito registrar isso para que a gente pudesse ver depois e que para o público também pudesse assistir.
E o que você prefere mais, o estúdio ou o palco?
Cara... (pensa por alguns segundos). Mesmo amando as duas coisas, eu acho que o palco, o lance de subir no palco e apresentar e sentir a vibe da galera, enquanto estou fazendo o que eu amo com as pessoas ali que eu adoro… Eu acho que o palco é o que eu mais gosto de fazer. Amo o estúdio, o processo de você pesquisar uma parada e vê-la acontecer. Me lembro da emoção que foi depois de pesquisar pra caramba sobre a guitarra de Cabo Verde, sobre como funciona e aí vê-la sendo executada em "Tá Aê" e reproduzindo exatamente o que eu imaginei, fiquei muito emocionado de tipo: caramba, conseguimos chegar. Mas o lance do palco é bem especial.
Você traz muitas influências e referências. Ele não é um disco que segue uma única vertente, você bebe de várias fontes. De onde vem essas influências, como é feita a sua pesquisa e o que você ouve pra fazer os seus trabalhos e criar uma identidade própria?
Desde o começo, quando comecei a tocar violão, eu sempre procurei entender o que os artistas que eu admiro tinham de especial. Aí, comecei a perceber que o Djavan tinha o jeito dele de tocar violão, o samba que ele toca não é o mesmo samba que o (Gilberto) Gil toca. Então, entender o jeito que ele construía a melodia dançando em cima da rítmica, que às vezes estava indo para um lugar e a melodia dele para outro. O Lenine tem uma parada de tocar o violão do jeito só dele, e acredito que muito do jeito que eu toco violão é por causa do Lenine. Então, eu percebi que todo mundo tinha uma identidade e aí eu comecei a pesquisar em mim mesmo através das minhas referências, qual era a minha. Qual era o meu jeito de tocar violão, qual era o meu jeito de compor, sobre o que eu queria dizer e de que forma eu queria falar. E à medida que isso foi se desenvolvendo, quando chegamos no "Se o Meu Peito Fosse o mundo", realmente comecei a pesquisar referências. Eu me lembro de passar muito tempo pesquisando artistas no NPR, no Colors, aleatoriamente no Spotify... Tudo que eu gostava eu salvava e botava todas as músicas numa playlist. Depois ia ouvir e começava a tirar as coisas. Tipo: essa aqui eu gostei do som de caixa, isso aqui fica. Isso aqui eu gostei da melodia, fica também. Putz, e tem algumas coisas que são foda, mas não tem nada a ver comigo, nada do que eu quero agora, porque também tem isso, às vezes tem coisas que eu acho incríveis, mas que não tem a ver com o que eu quero fazer musicalmente. Então, fui tirando. Passei um tempo fazendo isso e cheguei em três artistas que foram os principais que usei como referência para Se o Meu Peito Fosse o Mundo, que são: Mayra Andrade, Emicida e Tom Misch. Esses três artistas são os que mais me influenciaram para esse disco especificamente, claro, juntando com tudo que eu já ouvi na vida. Você falou sobre muitas referências. Eu ouvi rock pra caramba, tive banda de rock, eu ouço samba pra caramba, adoro rap também... Ouço muita música diferente mesmo, porque eu gosto de música e música boa pra mim não tem estilo. Então, eu faço o que me dá na telha, o que me dá vontade de estilos musicais e depois deixo a galera nomear se é MPB, se é samba ou o que é, eu tô mais preocupado em fazer o que eu curto mesmo.
Sempre querem colocar tudo numa caixa, principalmente da MPB, sendo que esse rótulo MPB, Música Popular Brasileira, é muito grande e pode abarcar várias coisas…
É exatamente por isso até que eu me sinto muito confortável quando alguém pergunta. Porque eu entendo que, de vez em quando, a galera precisa te colocar numa caixa e eu gosto de falar MPB justamente por isso aí. Quando você vai ouvir a obra de quem eles consideram como artistas de MPB tem samba, tem reggae, tem rock, tem um monte de coisa e aí eu me sinto mais livre assim porque eu vejo que se você é um artista do samba e resolve fazer um pop, a galera vai achar estranho. Vai falar: ó, o artista tal está no momento pop. Não, eu gosto de fazer música. E quando digo que é MPB, eu me sinto tranquilo porque qualquer coisa que eu faço a galera acha que cabe na MPB e está tudo bem.
“Tenho a tranquilidade de saber que de vez em quando vou fazer uns discos que não vão ganhar prêmio nenhum, que de vez em quando a galera talvez não goste tanto, e tá tudo bem”
Jota.pê
De que forma acontece seu processo de composição, tanto de letra quanto melodia?
A maior parte das coisas sou eu brincando com violão até que eu faço uma nota errada que eu gosto. E aí eu começo a desenvolver aquela ideia. Mas não tem uma uma regra porque eu vivi um período da pandemia que mudou muito a minha vida que foi fazer composição para publicidade, foi um lance que eu usei para ganhar grana também. E foi muito doido que eu realmente constatei e descobri, tardiamente inclusive, que a gente não precisa sempre da inspiração mágica para fazer uma música. Quando a galera que te contratou chega para você e pede uma música sobre o sabão em pó até às duas da tarde, é meio dia, você consegue fazer e ainda gosta da música, eu falo: realmente dá pra fazer alguma coisa totalmente pensada e ainda ficar bom. Hoje eu tenho muitos jeitos de fazer música. Tem música que eu faço nessa visão: caramba, preciso compor mais coisa aqui porque tenho que lançar. Aí, eu realmente paro, raciocínio e desenvolvo, ou então faço pesquisas, porque o compositor é resultado do que ele vive, do que ele experimenta. Então, vejo filme, leio livro, saio pra conversar, chamo uns amigos pra trocar ideia em casa, porque isso também me inspira. Por isso, não tenho mais uma regra, existem muitas maneiras de me inspirar para compor.
Eu gosto muito de entender esses processos, também o processo de nomeação do disco porque o título é o que norteia o projeto. E Se o Meu Peito Fosse o Mundo é interessante. Por que esse título?
Esse título veio de uma outra música minha, eu estava pesquisando, pensando sobre o que eu queria dizer, e tem uma música minha chamada Garoa que diz: "faz de conta que o teu peito agora é o mundo, e nele lá no fundo qual é a tua questão?" Isso me fez pensar: caramba, se eu fosse fazer um disco agora e se o meu peito fosse o mundo, o que eu teria para dizer? Que coisas eu quero falar, se eu fosse fazer um disco? E aí, eu comecei a compor todas as músicas baseadas nos assuntos que eu acho que tinha que ter no disco. Tem "Ouro Marrom", que fala sobre eu ser o homem negro no mundo. Tem "Quem é João", que tira uma onda com todos os romances que deram errado. Tem "Caminhos", que fala sobre a gente analisar a própria história e a própria vida, entender o que deu certo, o que deu errado pra gente chegar onde tá. Tem "Banzo", que fala do sonho de infância e que depois que a gente cresce a gente quer até um lugar pra esse sonho na vida. Então, as músicas todas foram escolhidas nesse lugar e de quais são os assuntos que eu quero falar agora, sobre mim especificamente. É um disco muito sobre mim.
Na versão original, digamos assim, tem dez músicas e na ao vivo tem mais faixas. São músicas inéditas ou reformulações de outras músicas que você já lançou?
Tem as duas coisas. Tem uma faixa inédita que é do Teodoro Nagô, que também é compositor de uma das faixas comigo do disco. Tem uma faixa dele chamada "Coisa de Pele", que eu sempre amei muito, sempre quis gravar. Então, ela é inédita na minha voz e tem regravações de coisas antigas que eu mudei para o show da turnê e que eu fiquei com vontade de colocar nesse disco ao vivo também.
E como funcionam essas parcerias de pegar a música de um compositor e dizer: isso aqui serve para mim? Existem músicas só feitas especificamente para determinados artistas que mesmo sendo feita por outra pessoa tem a identidade daquele cantor ou daquela cantora, aí você não consegue visualizar ou ouvir na voz de outro intérprete.
Tem muito disso. Tem umas músicas que eu realmente tenho medo de mexer, porque alguns artistas conseguem imprimir uma parada tão forte na música. Porque uma coisa é você interpretar bem uma faixa, que já é difícil, e a outra é você olhar para aquele artista cantando e parecer que ele tá falando completamente sobre ele, de uma forma totalmente pessoal. E aí, mexer nisso é um pouco complicado. Eu me lembro de uma regravação que eu fiz, que me deu muito medo de fazer, que foi de "Zero", da Liniker. Eu regravei, mas fiquei meio assim de regravar. Quando o público pedia eu falava: nem a pau, nada a ver, eu nunca vou conseguir cantar esse bagulho direito, não faz sentido, enfim. Até que eu postei um pedacinho do vídeo e a própria Liniker falou que eu devia gravar. Aí eu tive coragem de fazer isso só que eu mudei bastante o arranjo, a ideia toda da faixa, mudei bastante coisa e depois fiquei surpreso de ver que ficou bom. É uma regravação que eu realmente gosto muito. Mas eu sempre tenho muito cuidado de escolher as coisas que eu vou regravar ou as músicas porque eu acredito muito nisso: se ficou pra não deixar legal, eu não tô nem falando sobre ser melhor, mas sobre ser bom. Se for para não ficar bom é melhor não fazer.
E você escreve para outros artistas?
Cara, me chamaram já pra fazer isso, eu ainda não tive tempo, mas eu quero, acho que é um lance que tem que fazer parte da minha carreira, que é de escrever focado em outros artistas. Atualmente estou fazendo isso, vamos ver o que vai nascer aí, mas é uma vontade que eu sempre tive e me faltava tempo, porque eu tava na correria fazendo o meu corre, né, fazendo as minhas coisas andarem. Mas eu quero muito, porque tem muitos artistas que eu gostaria e me sentiria honrado de ver cantando alguma coisa que eu fiz.
E como foi a atmosfera de fazer essa gravação ao vivo?
Eu amei porque a gente juntou a banda toda, literalmente a banda toda, até quem era sub, eu chamei pra gravar porque eu queria juntar todo mundo, e esses músicos também têm características muito especiais. Por exemplo, o Chibatinha tocando guitarra tem uma onda que é só dele, que só tem ali, o Conrado Góes é a mesma coisa. O Marcelo Mariano no baixo, o Cabé na bateria, todo mundo tem uma parada muito própria naquela banda. E eu quis misturar tudo isso. Foi muito gostoso gravar porque foi mais uma comemoração. A gente juntou técnicos incríveis. O Cabé Pinheiro foi o diretor musical do projeto e produtor junto comigo, mas teve o Bruno Jorge na captação de som, que é um gênio dessa parada, que testou muita coisa, usando microfones diferentes pra cada momento. A galera do vídeo, a stylist que mudava a roupa pra cada música. Foi um processo muito gostoso e criativo de fazer. Estou muito animado pra ver como a galera vai reagir a eles.
Tem alguma participação além da Bruna Black?
Só tem ela, que faz o duo Avuá comigo, mas já estou com vontade de gravar um próximo ao vivo com um monte de participações, mas esse eu foquei na galera de casa.
O Avuá foi um dos projetos que apresentou você e a Bruna para o Brasil e o mundo. Por que deram uma pausa no duo?
Na real, a gente nem deu uma pausa. O que aconteceu foi que a gente pausou os lançamentos porque não tem como manter. A Bruna está gravando um disco solo, eu acabei de lançar um e estou gravando outro mas os shows continuam. A gente só parou de gravar porque realmente não tem como fazer as gravações todas juntas, né?
Você também está com uma parceria com o Mestrinho e João Gomes, que está gerando uma comoção no país todo. Como que aconteceu a união de vocês nesse projeto Dominguinho?
Esse processo de juntar com o João e o Mestrinho foi muito natural e muito fácil porque não foi nada planejado. Eu conheci o João no Grammy. O Mestrinho já conheço há um tempo. A gente joga bola junto, enfim. E aí, fiquei amigo do João, começamos a conversar, a gente se encontrou de novo na gravação do DVD do Timbalada, que a gente participou. E aí começamos a falar de música, eu fiquei com vontade de chamar ele pra gravar umas coisas, ele também comentou que iria gravar comigo. A gente começou a mandar músicas um pro outro, até que o João me liga de madrugada, uma hora da manhã e fala assim: o que você vai fazer semana que vem, no dia tal, sei lá, quinta-feira? Eu falei: cara, nada. Ele respondeu: ah, então vem pra Recife, que a gente vai gravar um negócio e eu chamei o Mestrinho. A gente tinha combinado quatro músicas, e depois de gravar todas o João falou assim: vamos fazer mais uma? Eu falei: mas qual, a gente não ensaiou, nem sei que música é essa. Ele respondeu: a gente aprende agora, vai dar certo. Foi assim que gravamos mais oito, e virou um disco de doze faixas. Foi muito gostoso, porque foi um rolê de amigos sentado tocando violão, tocando sanfona e virou o que virou.
Você tem uma versatilidade, consegue ir para vários caminhos, cantando samba, forró e vários outros estilos. Como é que é feito esse jogo?
Para mim é muito natural porque eu gosto de música. Sempre ouvi muitos estilos diferentes. É óbvio, eu consigo entender na rítmica de violão, seja tocando, seja cantando, que esses estilos são muito diferentes entre si, que têm jeito diferente sim de cantar, de como fazer aquilo balançar e suingar legal, tanto cantando quanto tocando. Mas eu sempre gostei de ouvir tudo e pra mim sempre foi muito natural cantar todas essas coisas. O forró foi um ritmo que eu estudei, cheguei a fazer aula de forró. Entrei de cabeça nisso, então, foi muito fácil pra mim gravar esse disco agora.
Qual o segredo para se desdobrar e fazer 3 projetos diferentes ao mesmo tempo?
(risadas) Cara, eu ainda estou descobrindo isso. Tá meio doideira ainda. É muita coisa ao mesmo tempo. Ainda bem que são 3 projetos que estão andando muito bem. Minha carreira solo tá massa pra caramba, o Dominguinho e o Avuá também. Tá dando um trabalho, não vou mentir não.. tá dando um trabalho fazer todas as coisas ao mesmo tempo, mas eu amo, eu amo, aí fica mais fácil.
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