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Há novo festival em Lisboa, gratuito e com curadoria da BANTUMEN! O anúncio deste FeLiCidade foi o artigo mais lido da semana 17. Seguiu-se no top 5 a entrevista de Celestino Bastos à artista angolana Sandra Poulson, que tem uma obra em exposição na Bienal de Veneza; o artigo de opinião de Kévin Tavares sobre as vozes da resistência cabo-verdianas; os novos concertos de Jota.Pê em Portugal e o lançamento duplo de MCK.
Lisboa ganha em maio um novo festival de entrada livre. No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, e no âmbito da celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, o CCB promove o FeLiCidade – Festival da Língua e da Liberdade na Cidade, que se realiza nos dias 4 e 5 de maio, das 10h00 à 01h00, em vários espaços do Centro Cultural de Belém, com entrada livre. É uma celebração, um questionamento e uma festa da língua como casa, que conta com a curadoria da BANTUMEN na programação musical.
A forma como o formal e o informal ditam o movimento das gentes em Luanda é a base do trabalho decolonial de Onde Asfalto Termina, e a Terra Batida Começa, que Sandra Poulson levou até à Bienal de Veneza deste ano. O foco do trabalho – comissionado pela Bienal College Art – está no ponto onde a terra batida encontra o asfalto e estabelecem-se as noções de central, periférico, habitável, não habitável, local e global.
Na obra, a artista angolana, a residir em Londres, reflete e questiona as estruturas sociais e comportamentais que moldam a forma como as pessoas interagem, literalmente, no asfalto e na terra batida. “Tenho trabalhado com investigação do pavimento da cidade e percebido através da pesquisa como é que a cidade se organiza relativamente ao formal e ao informal. A cidade de Luanda nasce no Porto e, durante o tempo colonial, quem vivia na baixa, na cidade de cimento, eram os portugueses.
Mapear e escapelizar as inúmeras arquiteturas de resistências que se deram no interior do Cabo Verde colónia portuguesa, não é uma empreitada possível num artigo desta dimensão, uma vez que seria necessário um estudo mais aprofundado de cada uma delas. O que pretendo com este artigo de opinião, nada mais é do que dar a conhecer um dos aspetos estruturantes da realidade cabo-verdiana, como de todos os povos que sofreram com a colonização: as resistências ao sistema opressor colonial.
Jota.pê, um dos nomes de destaque na cena atual da música brasileira, está de volta a Portugal em abril de 2024, para apresentar ao vivo o seu novo álbum Se O Meu Peito Fosse O Mundo.
O artista passa por Portugal para três concertos intimistas. O primeiro acontece no Porto, dia 26 de abril, na sala M.O.U.CO, dia 27 de abril viaja até Coimbra, onde atua no Salão Brazil, e no dia 30 de abril sobe ao palco do Musicbox em Lisboa. Estas datas estão inseridas na digressão europeia desenhada pela promotora nacional Primeira Linha, que leva o cantautor também a Itália, Espanha e Inglaterra.
Depois de um interregno de dois anos, MCK tem música nova. O rapper e ativista angolano lançou digitalmente dois novos singles, “A Corrupção Venceu” e “Gérmen, Pobreza Reproduzida” (feat Tio Hossi), que levantam o véu sobre o álbum Sementes, a editar em maio.
Além de as músicas já estarem disponíveis em todas as plataformas de streaming, “Gérmen, Pobreza Reproduzida” (feat Tio Hossi) estreou-se com videoclipe na TV Zimbo, em Angola, na quinta-feira 25. O vídeo já pode igualmente ser assistido através do canal de YouTube de MCK. Neste single, o rapper reflete mais uma vez sobre as assimetrias da sociedade angolana, desta feita representada pelas relações laborais. Na letra contundente, é evidenciada a precariedade laboral e as diferenças de tratamento entre “classes sociais”, definidas pelo estatuto económico. Esta realidade é transversal a toda a sociedade e conduz amiúde ao assédio moral e sexual, que se mantém muito por causa da ausência de legislação que dignifique o trabalhador.
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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