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Na ronda dos artigos mais lidos da semana, o primeiro lugar foi para o artigo “Queres estudar no estrangeiro com tudo pago?”, que reuniu seis programas internacionais com bolsas integrais, estágios e residências de investigação para jovens africanos e afrodescendentes.
Seguiu-se o artigo de opinião de Wilds Gomes, “Colorismo, o peso do termo ‘mulato’”, que mergulha nas origens coloniais do termo e no impacto persistente das hierarquias raciais dentro da própria comunidade negra.
Em terceiro lugar, a entrevista a Munàh, conduzida também por Wilds Gomes, sobre a trajetória de superação da artista cabo-verdiana e o seu novo single “Orgulho de Ser Mulher”. Logo depois, a conversa com Jimmy P sobre a sua “Prova Viva” inspirou leituras sobre vulnerabilidade, saúde mental e reconciliação com as origens, numa entrevista conduzida pela jornalista Marisa Rodrigues.
A fechar o top 5, o artigo de opinião de Ana Cláudia Souza, “Lavagem de Madeleine”, evidenciou como a celebração, realizada há 25 anos em Paris, transcende a dimensão de festa popular e se afirma como uma verdadeira tecnologia social afro-diaspórica.
Queres estudar no estrangeiro com tudo pago? Estas seis oportunidades podem ser para ti
Diversos programas internacionais têm atualmente candidaturas abertas, com a oferta de bolsas de estudo integrais, estágios profissionais e residências de investigação para jovens africanos e afrodescendentes em várias áreas - da sustentabilidade à economia, da tecnologia à igualdade de género.
Colorismo, o peso do termo “mulato” e uma discussão que já não devia existir
Neste artigo de opinião, o apresentador e criador de conteúdo Wilds Gomes parte de um vídeo recente que reacendeu o debate sobre colorismo para mergulhar nas origens e implicações do termo “mulato”. Resgata o seu peso histórico, ligado à escravidão e à lógica colonial que hierarquizou corpos e identidades, e questiona a forma como essa herança ainda ecoa no presente, traduzida em preconceitos disfarçados de elogio e em distinções internas que minam a coesão da comunidade negra.
Munàh e a afirmação de quem aprendeu a amar as próprias cicatrizes
Na entrevista conduzida por Wilds Gomes, a cantora e mentora Munàh, nome artístico de Maria Benedetti, partilha um percurso de superação e empoderamento que inspira mulheres dentro e fora da diáspora cabo-verdiana.Filha de cabo-verdianos da Ilha de Santiago e nascida em Portugal, Munàh enfrentou a maternidade precoce e a emigração, mas transformou as adversidades em força. Hoje, é cantora, compositora e fundadora da Munàh Global, um projeto que une música, desenvolvimento pessoal e liderança feminina.Depois do sucesso de “Kriolas”, que se tornou um hino de autoestima para muitas mulheres, Munàh regressa com o single “Orgulho de Ser Mulher”, uma celebração da coragem, da identidade e da sororidade. “Hoje vivo o meu sonho de infância com muito orgulho e quero que todas as mulheres saibam que nunca é tarde para recomeçar”, partilha a artista.
Jimmy P e a “Prova Viva” de que a vulnerabilidade também nos engrandece
Na conversa com a BANTUMEN, o artista refletiu sobre a importância da vulnerabilidade, da saúde mental e da reconciliação com as suas origens, partilhando de forma transparente o caminho que o levou a questionar antigas certezas e a valorizar o poder de estar em paz com o que é. “Prova Viva” reflete essa travessia interior e traduz a honestidade e a serenidade de quem já não procura provar nada, apenas partilhar a verdade que carrega.
Lavagem de Madeleine: levando tecnologia social afro-diaspórica das festas populares da Bahia para as ruas de Paris
Neste artigo de opinião, Ana Cláudia Souza evidencia como a Lavagem de Madeleine, realizada há 25 anos em Paris, transcende a dimensão de festa popular e se afirma como uma verdadeira tecnologia social afro-diaspórica. Ao conjugar música, dança, religiosidade e ancestralidade, o evento cria um espaço de resistência simbólica e de afirmação de pertença. A autora sublinha que a lavagem não se limita a reproduzir os festejos do Recôncavo Baiano, mas estabelece um diálogo inter-religioso entre o candomblé e o catolicismo, promovendo uma convivência pautada pelo respeito e pelo entendimento entre tradições diversas.
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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