Radija Borges estreia-se com “Sem Guerra”, single assinado por Wilsoldiers, Loreta e Felino

Aos 20 anos, Radija Borges dá o primeiro passo na sua carreira musical com “Sem Guerra”, uma canção que chega como um sussurro ao coração: simples, profunda e cheia de sentimento. Nascida na cidade da Praia, em Cabo Verde, e a viver em Portugal desde 2019, a jovem artista estreia-se com uma mensagem clara: o amor não precisa ser luta, pode ser casa, paz e reencontro.

Em conversa com a BANTUMEN, Radija mostra-se como é. Tímida, sensível, apaixonada pela natureza, pelos animais e, claro, pela música, que sempre foi o seu refúgio. “Desde pequena que canto, que componho, que danço em frente ao espelho… O momento em que realmente me apercebi que era isto que eu queria para a minha vida foi quando percebi que a música não era só um passatempo, era a única forma de me sentir completa, verdadeira e livre. Foi quando cantar deixou de ser só um momento bonito e passou a ser necessidade”, disse-nos.

Radija cresceu rodeada por música, em casa, na escola, nas ruas de Cabo Verde. E isso moldou tudo, sobretudo a forma como sente, como escreve e como canta. “A música ensinou-me a sentir tudo com mais intensidade. É emoção, é cura, é conexão. E para muitas pessoas é a forma mais fácil de se expressar.”

E é precisamente essa emoção que transparece em “Sem Guerra”, o seu single de estreia, com lançamento marcado para 25 de julho. A canção nasceu a partir de um beat do produtor Felino, e rapidamente se transformou numa composição delicada e poderosa, escrita em parceria com Loreta KBA. “Foi tudo muito natural… O beat trouxe a melodia, e a letra veio com o Loreta. Ele percebeu exatamente o que eu queria dizer, mesmo sem explicar tudo.”

Este single fala de amor, mas não daquele que nos tira o chão. “Quis escrever sobre um amor leve, tranquilo, sem drama. Aquele amor que não te desgasta, que te acolhe. Porque sim, esse tipo de amor existe e quero que quem ouvir a música se lembre disso.”

Radija diz que a história não é pessoal, mas o sentimento é. “Não vivi esta história exatamente assim, mas reconheço o sentimento. E acho que muitas pessoas também vão reconhecer.”