Marcas por escrever
Contactos
BantuLoja
Pesquisa
Partilhar
X
Rafiki, o primeiro filme queniano a ser nomeado no Festival de Cinema de Cannes, cuja exibição estava proibida até esta sexta-feira nos cinemas do país, foi exibido domingo para uma plateia lotada. Banido dos cinemas quenianos em abril, por contar a história de duas mulheres que se apaixonam e decidem viver o seu amor, a obra de Wanuri Kahiu foi aplaudida nesta primeira exibição depois do levantamento da proibição do governo.
O filme irá ser exibido durante sete dias, o tempo necessário para que o mesmo possa concorrer ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2019.
Rafiki, que significa “amigo” em suaíli, conta-nos a história de Kena e Ziki e do seu amor. Numa sociedade conservadora e tradicional, ambas terão de escolher entre a felicidade e a segurança.
View this post on Instagram
Sendo a homosexualidade ilegal no Quénia, o governo do país acusou o filme de promover e “normalizar a homossexualidade” e decidiu que seria melhor não partilhar tais “ideologias” com o seu povo.
View this post on Instagram
A proibição da exibição da obra de Wanuri Kahiu, realizadora, produtora e autora, foi entretanto, temporariamente, suspensa na sexta feira, pelo Supremo Tribunal da capital do país, Nairobi.
View this post on Instagram
Naquele país, as relação entre pessoas do mesmo sexo podem dar direito a pena de prisão até 14 anos. Em 2016, o Tribunal Superior queniano defendeu que é totalmente aceitável realizar exames anais em homens, para identificar se estes se relacionam cm outros homens.
Assiste ao trailer do filme aqui:
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
Recomendações
Marcas por escrever
Contactos
BantuLoja