Quando a viagem se torna arte: a revolução silenciosa da Tela Collective

13 de Junho de 2025
Tela Collective
Fotografias de @clauvandunem

Partilhar

Há algo de profundamente transformador quando a arte encontra a viagem. Não se trata apenas de visitar museus ou galerias durante uma escapadela de fim de semana, mas de algo muito mais visceral e revolucionário: a capacidade de transformar o próprio ato de viajar numa obra de arte cuidadosamente orquestrada. É precisamente esta filosofia que está no coração da Tela Collective, uma plataforma fundada por Morgan Ramsey e que está silenciosamente a revolucionar a forma como pensamos sobre turismo, cultura e storytelling.


No passado dia 31 de maio, Lisboa tornou-se palco de uma experiência que exemplifica perfeitamente esta nova abordagem ao turismo cultural. "When Travel Meets Art" foi uma declaração de princípios, uma demonstração prática de como a interseção entre arte e viagem pode criar momentos de ligação genuína que transcendem o turismo convencional.


Morgan Ramsey, a visionária por trás da Tela Collective, não é uma empresária de turismo no sentido tradicional. Contadora de histórias, viajante e pianista de concerto, Ramsey compreendeu algo que a indústria do turismo tem ignorado durante décadas: a viagem, quando concebida com intenção artística, tem o poder de transformar não apenas quem viaja, mas também os destinos que recebem estes viajantes conscientes.


"Queríamos mais do que um evento, queríamos uma viagem. Em cada obra, prato e conversa, a arte enquanto viagem ganhou vida", partilhou Ramsey sobre a experiência lisboeta. Esta frase encapsula perfeitamente a filosofia da Tela: cada elemento de uma experiência de viagem deve ser cuidadosamente curado para contar uma história coesa, onde o destino se torna protagonista de uma narrativa maior.


A Tela Collective posiciona-se como o primeiro estúdio de viagens para criativos, mas esta designação é quase redutora face ao que realmente representam. Além de organizar viagens, criam experiências imersivas que funcionam como extensões naturais das estratégias de marca dos seus clientes, onde cada momento é pensado para gerar não apenas memórias, mas conteúdo autêntico e envolvente.


Num espaço que combinava design contemporâneo com influências artísticas globais, os convidados deste primeiro evento em Lisboa puderam experienciar uma abordagem completamente nova ao conceito de evento cultural.


A experiência incluiu uma galeria com curadoria que apresentou peças multimédia inspiradas em viagens interculturais e lugares distintos, criando uma ponte visual entre diferentes geografias e culturas. Mas talvez o elemento mais inovador tenha sido a experiência gastronómica imersiva: um jantar inspirado em Tóquio, criado pelo conceituado Trap Sushi, que transportou os presentes para sabores de cidades distantes sem sair de Lisboa.


Esta abordagem multissensorial ao turismo cultural representa uma evolução natural do setor. Enquanto o turismo tradicional se foca na acumulação de experiências, a filosofia da Tela privilegia a profundidade sobre a quantidade. Cada interação é desenhada para estimular novas ideias e perspetivas globais, criando ligações genuínas entre pessoas, lugares e culturas.


O futuro do turismo consciente que conta histórias genuínas


O que torna a Tela Collective particularmente relevante para os tempos atuais é a sua capacidade de antecipar e responder às necessidades de uma nova geração de viajantes. Estes não procuram apenas destinos Instagram-friendly ou experiências padronizadas e sim autenticidade, significado e, acima de tudo, histórias que possam partilhar de forma genuína.


A empresa trabalha com uma rede de mais de três mil parceiros verificados em mais de 30 países, mas o que os distingue não é a escala da sua operação, mas a qualidade da curadoria. Cada parceiro, cada experiência, cada detalhe é selecionado não apenas pela sua excelência, mas pela sua capacidade de contribuir para uma narrativa coesa que reflita os valores e a estética da marca ou do viajante.


Esta abordagem estratégica ao turismo resolve um problema real que muitas marcas e criativos enfrentam: como transformar viagens corporativas ou de conteúdo em experiências que realmente agreguem valor, tanto em termos de ROI (retorno sobre o investimento) como de autenticidade narrativa. A Tela elimina as 40+ horas de pesquisa manual que normalmente são necessárias para planear uma viagem de qualidade, substituindo-as por uma curadoria especializada que garante que cada momento da viagem contribui para os objetivos estratégicos do cliente.




Os próximos passos da empresa revelam uma ambição maior: criar uma comunidade global de viajantes conscientes que partilham uma paixão pela intersecção entre arte, cultura e viagem.


A série "Sunday Dinners" que está a ser lançada em Lisboa representa esta visão comunitária. Jantares íntimos que combinam gastronomia, arte e conversas significativas, organizados em locais culturais únicos, criando espaços para ligações genuínas entre criativos, artistas e influenciadores culturais. Além de proporcionarem momentos de networking, garantem também experiências curatoriais que celebram a diversidade cultural e promovem o diálogo intercultural.


A Tela Collective está essencialmente a criar uma nova linguagem para o turismo do século XXI. Uma linguagem que privilegia a qualidade sobre a quantidade, a profundidade sobre a superficialidade, a autenticidade sobre a performance. É uma abordagem que reconhece que, numa era de sobrecarga de informação e experiências padronizadas, o verdadeiro luxo reside na curadoria cuidadosa e na criação de momentos genuinamente significativos.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.

bantumen.com desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile