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As cores e os padrões das roupas e a imponência dos AfroDandies

AfroDandie
Foto : Marcos Muniz

As cores e os padrões das roupas e a imponência dos AfroDandies sul-africanos chamaram a atenção do fotógrafo brasileiro Marcos Muniz, que fez um projeto onde exalta esses cavalheiros africanos da moda.

O que vestir hoje? É uma pergunta que pode levar tempo a ser respondida, mas para estes cavalheiros que desfilam pelas ruas de Joanesburgo, Cape Town, Stellenbosch e Soweto, na África do Sul, escolher uma peça de roupa é algo natural. Não precisam de pensar muito, apenas vestem a roupa que assenta no corpo como se já fizesse parte dele.

 

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“Afrodandies Tropicana” | semana da consciência negra na @vicebrasil. @modern_dandy_thabo

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AfroDandies é uma subcultura formada por homens apaixonados pela moda e pelo mundo que a envolve. Usam o que têm, muitas vezes com roupas compradas em lojas vintage ou em segunda mão e a cor e irreverência têm de estar presentes. O projeto intitulado “AfroDandies Tropicana” mostra isso mesmo, uma mistura de cores, simplicidade e originalidade.

Muniz, o fotógrafo que captou todos alguns momentos deste grupo de fashionistas peculiar, é filho de uma costureira e modelista. Tendo em conta a sua própria história, surgiu a ideia de registrar os protagonistas da moda de rua da África do Sul com nuances de “brasilidade”, com foco na estética das ruas da África do Sul e no visual exuberante e cavalheiro dos Dandies. “A junção desses dois mundos estéticos tão opostos, mas de grande importância, foi criar um novo código visual afro-dandie com DNA brasileiro”, explica o fotógrafo à Vice.

 

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A juventude de hoje é muita preocupada com a aparência, sobretudo os que usam as redes sociais para mostrarem as suas roupas. O estilo, as tendências e a moda são palavras que andam de mãos dadas com o quotidiano de muitos e, segundo a expressão portuguesa “o que é bonito é para se mostrar”. Os AfroDandies aproveitaram cada clique do fotógrafo para enaltecer o orgulho que têm desta subcultura fashion sul-africana. Menzi Mcunu, eleito um dos homens mais bem vestidos da África do Sul pela revista GQ, em 2017, também fez parte deste projeto.

Para estar na moda, muitas vezes, não é preciso gastar muito dinheiro, mas para ser um AfroDandy os jovens acabam por trabalhar mais para ganhar dinheiro para as suas peças, acessórios e calçados, que se vão manter intemporais perante as tendências.

Um AfronDandy é mais do que a roupa, é estar presente e marcar presença perante as condições e dificuldades da vida que lhe são apresentadas, e não se deixar influenciar pelo que muitos dizem de forma negativa. Neste projeto de Marcos Muniz, estão desde professores a personal stylists. “É uma subcultura que não está associada à classe social. Para a maior parte deles, é uma cultura de autoafirmação que vai além da condição social”, finaliza Muniz.

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