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Depois do genocídio, Ruanda é um dos países mais feministas do mundo

Sonia Rolland é a realizadora do documentário “Mulheres do Ruanda” onde é retratada a forma como as mulheres superaram as dificuldades de uma guerra civil, que levou ao genocídio de milhares de pessoas, e se tornaram no motor de crescimento e desenvolvimento do país. Ministra das Relações Exteriores, veterinária, gerente de uma cooperativa de café, estilista ou presidente do parlamento, são as várias figuras que dão a cara neste documentário.

No país apelidado de As Mil Colinas, as mulheres ocupam lugares importantes e estratégicos, um verdadeiro modelo de equidade, mesmo após o genocídio de 1994. O documentário, realizado por Sonia Rolland, atriz franco-ruandesa e ex-Miss França, tem 52 minutos e dá-nos a conhecer uma realidade ainda distante em países ditos desenvolvidos, onde a mulher é relegada para segundo plano, a nível social e profissional.

“Após o genocídio, 800 mil mulheres ficaram viúvas e 650 mil crianças ficaram órfãs. Trata-se de um país muito jovem e onde a maioria da população são mulheres. É natural que as coisas se tenham desenrolado desta forma. O país não se podia reconstruir sem as mulheres. Além de que, muito antes da colonização e da chegada dos missionários, na cultura ruandesa as mulheres já tinham um lugar na sociedade que não era limitado ao lar. Depois do genocídio, esse lugar foi-lhes devolvido”, explicou a realizadora em entrevista a site Les Inrockuptibles.

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