Procurar
Close this search box.

O brilho de Cabo Verde com Djodje no Sol da Caparica

Djodje
Foto: Maju Reis / BANTUMEN

Djodje, cantor cabo-verdeano da cidade da Praia, esteve ontem no festival Sol da Caparica, Portugal, e deu um show que fez os cabo-verdeanos cantarem de orgulho e os portugueses dançarem até mais não.

O concerto, que durou por volta de 45 minutos, contou com a participação de dois cantores prodígio do arquipélago do Atlântico, Lura e Loonhy Jonhson. Lura e Djodje cantaram juntos Festa Bedju, que é originalmente cantada com Ricky Boy, e também uma das músicas mais conhecidas de Lura, “Na ri Na“. Com Loonhy Jonhson, Djodje cantou Uma chance, que chegou a atingir 22 milhōes de visiulizaçōes no youtube.

Apesar da maioria das suas músicas serem cantadas em crioulo, o público português não deixou que isso os impedisse de dançar e cantar, mesmo sem saberem a letra. Djodje não só conquistou um público novo, como também reconquistou o seu público habitual com a sua energia alegre e espontânea.

Djodje
Foto: Maju Reis / BANTUMEN

“La Ki Nos E Bom” foi o ponto alto do concerto e foi onde todo o mundo se juntou para saltar e cantarolar “cumi bebi”, que significa comer e beber.

Na parte final do concerto todos gritavam “não vai”. Uns porque queriam que Djodje ficasse e outros porque, simplesmente, queriam cantar com o artista a última música do concerto, “Não vai“.

Numa entrevista exclusiva com a BANTUMEN, Djodje relembrou como recebeu o segundo convite para atuar no festival português.  “Tive a oportunidade de vir cá no ano passado, atua no palco secundário, e este ano quando recebi o convite para o palco principal fiquei muito contente”, disse-nos.

Sobre os temas que levou para o palco, o artista aproveitou para divulgar os lançados ao longo dos últimos meses e explica que as novas vibes que se ouvem nas suas composições devem-se ao fato de querer começar a explorar outras sonoridades. “Quero fazer um bocadinho de kizomba, mais acústico, piano e voz, guitarra e voz, afrobeat, vibe nigeriana, que está muito na moda e eu gosto muito. Quero ser o mais eclético possível. Quero ter sempre a kizomba comigo mas quero fundir um pouco mais, para que a cena cresça.”

No vídeo abaixo poder ver o cantor explicar ainda como surgiu a participação de Djimmy P em “A Fila Anda” e a sua opinião sobre este período de “bonança” que atualmente vive a música africana por terras europeias.

Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.

Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para [email protected].

Recomendações

Procurar
Close this search box.

OUTROS

Um espaço plural, onde experimentamos o  potencial da angolanidade.

Toda a actualidade sobre Comunicação, Publicidade, Empreendedorismo e o Impacto das marcas da Lusofonia.

MAIS POPULARES