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“A minha deficiência é uma parte de mim, mas não define toda a minha identidade”, é a máxima que Aaron Philip leva para vida. O adolescente de 17 anos sofre de uma paralisia cerebral tetraplégica e é transexual e está a tentar construir uma carreira como modelo, mostrando a sua tenacidade e sentido fashion nas redes sociais, quebrando estereótipos.
Aaron nasceu na ilha caribenha de Antigua, e quando tinha apenas três anos os seus pais mudaram a família para os Estados Unidos numa tentativa de encontrar melhores opções médicas para o ajudar na sua paralisia cerebral tetraplégica.
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Em novembro do ano passado, Philip twittou fotos posando na sua cadeira de rodas com cabelo descolorado e um piercing no nariz com a legenda: “Honestamente, quando fui descoberto por uma agência de modelos, acabou para vocês todos!”
“Por todos quero dizer o mundo! É o verdadeiro tempo da inclusão e diversidade, entrem nele!”, escreveu num rasgo de felicidade.
O tweet de Philip tornou-se viral, com mais de 89 mil gostos, 23 mil retweets e centenas de comentários de apoio.
O sucesso foi de tal forma imediato, que Aaron acabou por estrelar uma sessão fotográfica para a Paper Magazine para a marca ASOS.
De acordo com o The Independent, Então, tudo começou quando, em 2015, viu a polémica capa da Interview com Kylie Jenner numa cadeira de rodas.
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“Fiquei entusiasmado com a imagem e a representação estavam ficando porque só nos vêem como uma cadeira de rodas. E então pus-me a pensar ‘onde estão as outras pessoas com deficiência, em cadeira de rodas, em filmagens?'”
Na revista Paper, a jovem estrela acrescentou que acha a ideia de ser uma inspiração para outros é orgulhosamente um dos aspectos mais bonitos de uma carreira como modelo.
“Quero me tornar um modelo bem-sucedido, aclamado e assinado, afim de desmantelar o estigma negativo que envolve a comunidade e os espaços dos quais eu participo – sendo eu negro, deficiente físico e trans”, disse.
“Quero me envolver em tudo, desde passarelas a campanhas de beleza e revistas, porque sei que minha perspectiva deve ser importante, desde que eu seja confiante e bonito.”
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