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Durante a inauguração na última quarta-feira (6), do TechPark CV em Mindelo, Cabo Verde, Akinwumi Adesina, presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), destacou o papel estratégico do país na transformação digital do continente africano. Adesina afirmou que a instituição vê o parque tecnológico como um pilar fundamental para impulsionar o crescimento económico e a inovação tecnológica em África, com foco na juventude e no empreendedorismo digital.
“África tem a população mais jovem do mundo. Em 2050, um em cada quatro habitantes do planeta será africano. Estes jovens têm ideias, criatividade e espírito empreendedor. É essencial que prosperem num mundo digital, e por isso a economia digital é uma prioridade para o continente”, disse Adesina.
O BAD está a apoiar o desenvolvimento de dois parques tecnológicos em Cabo Verde, localizados na Praia e em Mindelo, com um financiamento total de 54 milhões de euros. O presidente do Banco salientou a importância desta iniciativa como parte da visão do Governo cabo-verdiano para diversificar a economia, apostando no sector tecnológico.
Segundo Akinwumi Adesina, os parques acolhem um ecossistema vibrante de startups, empresas orientadas para o crescimento e grandes organizações que desenvolvem soluções digitais em áreas como pagamentos electrónicos, e-saúde, inclusão financeira e cibersegurança. “É impressionante ver o que está a ser feito aqui. Há empresas que estão a criar inovações digitais com impacto global”, referiu.
O presidente do BAD acredita que o TechPark CV posicionará Cabo Verde como uma porta de entrada para a transformação digital em África e reforçou o seu apoio ao país. “Estou muito orgulhoso por apoiar este projecto. Cabo Verde tem potencial para tornar-se uma referência africana na exportação de serviços digitais”, afirmou.
Akinwumi Adesina,Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento
Durante a visita, Adesina reiterou a sua ligação ao arquipélago, revelando que tem sido um defensor do investimento nos países lusófonos desde que assumiu a presidência do BAD em 2015. “Fui o primeiro presidente do Banco a nomear um vice-presidente lusófono. Criei o Compacto Lusófono com o Governo de Portugal, com garantias no valor de 400 milhões de dólares para reduzir o risco de investimento privado nos países de língua portuguesa”, explicou.
Desde o início da colaboração entre Cabo Verde e o BAD em 1977, foram investidos 618 milhões de dólares no país, dos quais 43% sob a liderança de Adesina. Entre os projectos apoiados estão a electrificação de seis ilhas, o desenvolvimento dos portos do Maio, Sal e Praia, além do apoio à economia azul e aos actuais parques tecnológicos.
Adesina concluiu com palavras de apreço pela liderança cabo-verdiana e pelo potencial da sua população jovem e talentosa.
Tenho muita confiança neste país. Tem um presidente, um primeiro-ministro e uma população extremamente capacitada. “Quem sabe se um dia não me mudo para cá?” concluiu o presidente Akinwumi Adesina.
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