França vai devolver 26 peças de arte reclamadas pelo Benin

O presidente francês Emmanuel Macron decidiu devolver “sem demora” 26 obras reivindicadas pelas autoridades do Benim, pilhadas durante a guerra do exército francês em 1892.

O anuncio feito pelo Eliseu aconteceu na sequência do compromisso da França em restituir arte africana ao continente. O musée Quai Branly, em Paris, tem em sua posse mais de seis mil peças do Benim, incluindo as portas do Palácio Abomey, estátuas reais e tronos.

 

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Three large royal statues of the Kingdom of Dahomey, from L to R, half-man half-lion of King Glele attributed to Sossa Dede, Benin, Abomey (1858-1889), half-man and half-bird of King Ghezo, attributed to Donvide or Sossa Dede, atelier Akati, Benin, Abomey, (19th century) and half-man and half shark of King Behanzin, attributed to Sossa Dede or the Houeglo family, Benin, Abomey (1890-1892), are displayed at the Quai Branly Museum in Paris, France, November 23, 2018. REUTERS/Philippe Wojazer #africa #africanart #museum #quaibranly #dahomey #benin

Une publication partagée par Philippe Wojazer (@philippe.wojazer) le 23 Nov. 2018 à 8 :39 PST

Para o Eliseu, a restituição de obras daquele país africano não deveria ser um caso isolado ou puramente simbólico. O chefe de Estado “deseja que sejam consideradas todas as formas possíveis de circulação dessas obras: restituições, mas também exposições, trocas, empréstimos, depósitos, cooperação”, diz o Eliseu.

O anúncio propõe ainda uma evolução da legislação a fim de restituir aos estados solicitantes milhares de obras de arte africanas que chegaram durante a colonização, que estão nos museus franceses.