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A jornalista e escritora moçambicana Conceição Queiroz está de visita ao Brasil para apresentar o seu mais recente livro, Racismo: Meio século de força, uma obra que reúne testemunhos reais sobre discriminação racial e lança um olhar crítico sobre o impacto do ódio virtual. A autora é uma das convidadas em destaque da 20.ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), um dos principais eventos literários do sul do Brasil.
Nascida em Moçambique e radicada em Portugal, onde é reconhecida como uma das mais influentes âncoras de telejornal, Conceição tem sido uma voz ativa na luta contra o racismo, a exclusão e a desinformação. Ao longo da sua participação no festival e noutras sessões públicas, a escritora tem reforçado a importância da leitura como instrumento de consciência crítica e emancipação social.
Através de uma escrita marcada pela sensibilidade e rigor jornalístico, Racismo: Meio século de força expõe episódios concretos de violência racial, alertando para o carácter sistémico destas práticas e para a urgência de as combater , não apenas no espaço físico, mas também no digital. Uma das linhas de força do livro é precisamente a denúncia do ódio disseminado nas redes sociais, fenómeno que a autora considera corrosivo para a saúde da democracia e para a convivência plural.
“A leitura continua a ser uma das formas mais eficazes de expandir horizontes, combater a ignorância e construir empatia”, afirmou Conceição Queiroz numa das sessões no Flipoços. Para a autora, é urgente que o combate ao racismo não se limite à indignação pontual, mas que se traduza em ações estruturais de transformação, onde o jornalismo, a educação e a literatura têm um papel decisivo.
Com cerca de 30 anos de carreira e consolidada nos media portugueses, Conceição tem-se destacado por reportagens de grande impacto e por um posicionamento firme em defesa dos direitos humanos. O livro, lançado inicialmente em Portugal, chega agora ao público brasileiro como um convite à reflexão colectiva sobre o legado colonial, as dinâmicas de exclusão e as possibilidades de reparação histórica.
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