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Depois de ter lançado em Luanda no final de março, Danilo Castro apresentou agora em Lisboa o seu primeiro livro. 30 Coisas Que Aprendi Antes dos 30 Anos está agora oficialmente à disponibilidade do público em Portugal, na FNAC.
30 Coisas Que Aprendi Antes dos 30 Anos é um livro que fala das aprendizagens pessoais e profissionais de um dos influencers angolanos mais bem sucedidos da atualidade.
Durante a apresentação, na FNAC do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, Danilo disse que o livro é o primeiro contributo que pode dar à juventude e à literatura angolana e avançou que as vendas já estão num bom “ritmo progressivo”.
“ é uma forma de expressar-me porque tenho várias, desde os vídeos que faço no Instagram à minha música, para quem me conhece como DJ. Então, vou buscando sempre por empréstimo de várias áreas da arte e do conhecimento, para tirar aquilo que tenho no coração. Estou aqui para contribuir e não para tirar o lugar de ninguém”, disse ao público durante a apresentação.
Danilo disse também que, no seu processo de escrita, o mais difícil foi o tempo. Sobre associar retratos quotidianos vividos por si, o escritor deixa claro que muitos leitores vão identificar-se com algumas das coisas que escreveu, como alguns dos erros que foi cometendo, perdas financeiras, lições sobre a relatividade da vida, entre outros assuntos.
O 30 Coisas Que Eu Aprendi Antes dos 30 Anos é para todas as gerações. Segundo o autor, o livro vem como uma balança, para que pessoas mais velhas possam também perceber as diferenças existentes entre si e as gerações mais novas.
“Digo sempre que estou numa geração intermédia porque nasci em 1991, e então cheguei a ouvir histórias de muitas pessoas dos anos 30, 40 e 50, ao mesmo tempo que, todos os dias, nos Hanormais temos a oportunidade de conversar com pessoas dos anos 2000 e que têm uma visão completamente diferente do mundo. Então, sinto-me privilegiado por ter esta visão dos dois lados e perceber quais são as mensagens de valor que posso trazer a esta nova geração e talvez à geração mais velha sem preconceitos”, explicou.
Em entrevista à BANTUMEN, Danilo contou que quatro meses para idealizar e escrever o livro. Questionado sobre como selecionou as 30 aprendizagens, referiu: “Coração. O que estava a sair ou que me aparecia na cabeça eu ia pondo. Foi uma estratégia intuitiva depois de reler o livro algumas coisas estavam redundantes e fomos eliminando.”
Sobre o equilíbrio entre a sua intuição e a realidade angolana, Danilo adiantou procura a forma mais viável de monetizar os seus dotes e habilidades na vida e no dia a dia. “Nós vivemos num país extremamente desequilibrado, no ponto de vista social e económico, e falo de uma perspectiva de uma pessoa privilegiada. Tive e tenho algum cuidado a entrar em detalhes em relação a certas coisas, porque percebo que há pessoas que vão receber esse livro e é muito fácil dizer ‘vai para Portugal tentar a tua vida’ e não tive problemas com o visto. E as pessoas que estão a ler o livro, muitas delas terão esse problema. Tento ao máximo ser franco, porém tendo a ter atenção à demografia que vai receber o livro”, explicou.
Assiste abaixo o vídeo da entrevista completa de Danilo Castro.
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Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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