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Ter talento nem sempre é o suficiente para singrar no mundo das artes. Principalmente na área da música. Dani Ella já o pôde comprovar na pele, mas reinventou-se para poder contornar as vicissitudes da estrada artística e ver o seu talento reconhecido. Nas veias corre-lhe o sangue cabo-verdiano, cuja herança cultural no mundo da música africana é inegável, fora o facto de Dani Ella ser filha de um músico e irmã de um dos nomes mais sonantes da esfera musical PALOP da atualidade, Soraia Ramos. Contudo, o talento é um poder individual e Dani quer percorrer o seu caminho pelos seus próprios pés.
Nasceu em Almada, em 1995, mas é na Suíça que vive desde 2010. Desde muito cedo, a sua família sempre a instigou a ir além da timidez e do medo e a abraçar o seu talento. Em 2017, ainda com o seu nome de registo Daniela Ramos, a cantora lançou o primeiro single, “Friend Zone”, com a produção do seu primo produtor e também cantor Llaynon Ramos. Logo depois, pelas mãos do produtor Lbeatz, nasceram os singles “Amor Impossível” e “Txilar”. Entretanto, Dani Ella teve a necessidade de parar a sua atividade artística.
Estivemos à conversa com a cantora, para perceber o porquê da paragem, como está a avançar agora a sua jovem carreira e onde pretende chegar.
A falta de apoio fez com que perdesse a motivação e um pouco da garra inicial que tinha, apesar de não ter parado por completo todos os projectos musicais. Achei necessário fazer uma análise profunda da minha carreira daí dar um tempo.
Sim, sem dúvida alguma, pois agora voltei com mais garra ainda! Concedeu-me a oportunidade de poder focar-me em mim mesma, como artista, e estruturar a minha carreira e identidade no mundo da música.
Amadureci bastante, não só como cantora, mas como pessoa também. O meu sonho tornou-se prioridade máxima.
Hoje em dia, no mundo de música PALOP, o apelido Ramos tem bastante peso. Para mim é uma espécie de herança, da qual me orgulho muito, mas quero ter mérito próprio e não por associação, daí adotar o pseudónimo Dani Ella.
Eu diria que é mais como a da Beyoncé e da Solange.
A Dani Ella é o lado que ainda não tive o prazer de dar ao mundo a conhecer. Uma mulher com bastante garra, determinada e com uma fome enorme de vencer. O pseudónimo nasceu após o meu afastamento da música. É como uma fénix que renasce das cinzas.
Tenho um à vontade enorme nos três idiomas. E costumo compor nos três, sem preferência.
Primeiramente, o público PALOP e depois, quem sabe, expandir para o mundo francófono. Mas a música é uma língua universal sem fronteiras, logo, não quero criar limites nem barreiras.
No âmbito do género musical ao qual estou ligada, a Kizomba, penso que é mais fácil trabalhar em Portugal, devido à visibilidade e disponibilidade de deslocação.
Já conhecia o CEO da Twenty Four Agency, o Ruben Barbosa, conhecido pelo seu nome artístico Dj Snypah. Após o lançamento dos meus últimos singles fui contactada por ele. Daí surgiu uma proposta de um projeto conjunto, projecto este que seria bastante vantajoso para a minha carreira pois a agência tem muitos contactos na indústria musical. Além de que posso contar com uma equipa completamente à minha disposição para a minha evolução como artista e um apoio incondicional.
Sim, dado que de momento não se sabe qual será a duração total do isolamento, fica complicado fazer planos a longo prazo, e muitos dos meus projectos tiveram que ser postos em stand-by. Com sorte foi possível acabar o videoclipe do meu single “Tourner la page”, que vai estar disponível já no dia 24 de abril.
Planeio lançar o meu primeiro EP assim que der por terminada esta pandemia. Também tenho alguns singles e colaborações planeadas com alguns artistas e muitas mais surpresas boas a caminho.
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