Afro Renaissance mostra o futuro da arte africana no Seixal

A Afrikanizm Art, apresenta a exposição Afro Renaissance - Entre o Legado e as Transformações, numa celebração da herança africana e da sua reinvenção contemporânea. A inauguração da exposição está agendada para o próximo dia 26 de julho (sábado), pelas 17h00, na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, na Quinta da Fidalga, Seixal e estará patente até ao dia 9 de agosto, podendo ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 17h00.

A segunda edição da Afro Renaissance propõe um reencontro com as raízes como ponto de partida para uma nova leitura do presente. A exposição apresenta uma experiência sensorial e imersiva, que desafia narrativas únicas e convida à empatia, através de 45 obras de artistas de diferentes gerações e geografias: Adilson Vieira (Angola), Amadeo Carvalho (Cabo Verde), António Ole (Angola), Blackson Afonso (Angola), Casca (Angola), José Zan Tavares (Angola), Lino Damião (Angola), Micaela Zua (Angola), Nelo Teixeira (Angola), Sanjo Lawal (Nigéria), Sapate (Angola), René Tavares (São Tomé e Príncipe) e Uólofe Griot (Angola).

O conjunto de trabalhos oferece ao público uma experiência imersiva e sensorial, ancorada na recusa de narrativas únicas. "Afro Renaissance não é um retorno nem uma repetição: é uma travessia feita de fissuras e de futuros", lê-se no texto curatorial. “Cada criação é um ato de presença – íntimo, coletivo, insurgente –, onde a memória se faz matéria e o corpo se faz linguagem. Não se trata apenas de representar, mas de agir através da imagem, de habitar o simbólico como espaço de reinvenção.”

A exposição é promovida em parceria com a galeria This is Not a White Cube e a Câmara Municipal do Seixal. João Boavida, CEO da Afrikanizm Art e curador da exposição, afirma que "A envolvência natural da Quinta da Fidalga cria o cenário ideal para um encontro entre passado e futuro, tradição e reinvenção, arte e sociedade. Porque falar de arte africana contemporânea é, também, falar de humanidade, de pertença e de transformação", declara.

Afrikanizm é uma plataforma global e parcerias com galerias de arte dedicadas a exibir o melhor da arte contemporânea africana. Ao longo dos anos tem conectado artistas emergentes e consagrados do continente africano com colecionadores, designers de interiores e amantes da arte do mundo todo, tendo associados mais de 100 artistas africanos e representando mais de 15 países. Um dos principais objetivos da sua atuação é democratizar o acesso à arte, valorizando a diversidade e a autenticidade, criando pontes entre culturas e inspirando diálogos que desafiam percepções e promovem um mundo mais inclusivo.