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Na passada quinta-feira, 14 de agosto, as lâmpadas acenderam-se pela primeira vez em Mampata Forréa, no setor de Quebo, sul da Guiné-Bissau. Depois de anos a viver no escuro ou a depender de geradores caros, a comunidade já sente o impacto da eletrificação trazida pela Organização para a Valorização do Rio Gâmbia (OMVG).
A novidade mudou o ambiente da tabanca: as ruas ganharam iluminação pública e, com ela, a promessa de mais segurança, negócios a funcionar até mais tarde e estudantes a poderem estudar sem lanternas. “Agora podemos conservar alimentos, trabalhar à noite e os miúdos já não precisam de estudar à luz da vela”, contou um morador, visivelmente emocionado.
O projeto faz parte de uma grande rede de interconexão elétrica que vai ligar quatro países da região - Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Gâmbia e Senegal - e que começa agora a dar os primeiros frutos. Em Mampata Forréa, os contadores pré-pagos já estão instalados em quase todas as casas incluídas na primeira fase, faltando apenas a entrada em funcionamento.
Para uma comunidade habituada a viver da agricultura e da pesca, a energia elétrica abre espaço para novas oportunidades: desde pequenos negócios, até escolas e postos de saúde com melhores condições. Mais do que um avanço técnico, a chegada da luz é vista como um sinal de esperança para um futuro diferente no sul da Guiné-Bissau.
A partir daqui, a pergunta que ecoa entre os moradores é simples: se a energia já chegou a Mampata Forréa, quando chegará ao resto do país?
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