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A moda foi o assunto mais clicado da semana na BANTUMEN, com Bráulio Pitra, luso-angolano a viver em Inglaterra, que venceu o Northern Fashion Week Awards, em Manchester. Seguiu-se Pérola com o lançamento do videoclipe de “Fénix”; as entrevistas aos rappers angolanos YANKEMA e Shalom Beatz e ao moçambicano Khronic.
Das múltiplas linguagens artísticas desempenhadas pelo luso-angolano Bráulio Pitra, de 26 anos, estão a música, a dança, o design gráfico e a moda. Vencedor do Northern Fashion Week Awards 2022, em Manchester, o artista foi destaque na categoria Fashion Menswear com a coleção masculina de streetwear assinada pela marca OS VMC – VICTORY MOB CREW, coletivo fundado em 2014 pelo próprio Pitra e pelo músico e produtor Emanuel Carvalho.
A cantora angolana mais seguida no Instagram está de volta. Pérola acaba de lançar o clipe de “Fénix”, que já está disponível no YouTube.
“Fénix” é a primeira faixa do novo álbum, Sincera, e a quarta a ganhar um videoclipe. A letra fala-nos de renascimento e reconstrução depois de passar por uma relação turbulenta.
O clipe foi gravado em Portugal e nas imagens Pérola encarna o personagem que vai narrando a sua própria história, enquanto interage com algumas figuras populares, como Yolanda Tati e Rita Pereira, que fazem o papel de amigas da cantora.
Keanu Magalhães, ou simplesmente YANKEMA, nasceu em Luanda e é um filho legítimo do Maculusso (bairro da cidade de Luanda). Em entrevista à BANTUMEN, o rapper esclarece que não houve ruptura introspetiva para que então renascesse, houve sim um crescimento.
“Keanu Magalhães foi uma fase da minha carreira em que estava a descobrir-me musicalmente”, disse. Porém, apesar de em nenhum momento deixar de parte a importância que a fase de descobrimento teve na formação do artista que é hoje, YANKEMA admite que o “velho” Keanu carregava consigo muitos receios que tinha como artista, entre eles o de ser ele mesmo.
Em hebraico, Shalom significa paz, integridade, prosperidade, bem-estar e tranquilidade, mas no mundo da música urbana, Shalom Beatz é sinónimo de desarranjo, no bom sentido, claro. O produtor, beatmaker e compositor de origem moçambicana está a desarrumar as cadências sonoras de estilos tão diferentes quanto o trap, kizomba, ghetto zouk ou tarraxinha.
A aventura deste moçambicano em Angola começou quando os pais, pastores, mudaram-se para o país da Palanca Negra Gigante em missão, em 2012. A música entra na sua vida quando, numa festa de família, um primo mostrou-lhe um aplicativo de smartphone de produção de instrumentais. “O primeiro dia que eu produzi o meu primeiro instrumental foi num telefone. E foi de trap. Lembro bem desse dia. Estava numa banca, numa festa de família, e o meu primo ensinou-me a produzir no aplicativo. Fiz algo bonito, então instalei no telemóvel e fui praticando”, disse Shalom Beatz.
Khronic, nome cravejado na ascensão do movimento hip hop moçambicano, tem estado nas bocas do povo desde que lançou “Zero Ego” (2021), com os portugueses Fuse e Mundo Segundo, e “Dar as Mãos”, com o ícone guineense Mikas Cabral, no fim de 2022.
Apesar da pouca atenção que o mercado lusófono recebe da indústria da música moçambicana – fundamentado pela facilidade de acesso ao mercado sul-africano – parece haver nos últimos anos uma certa viragem na abordagem, com boa parte dos artistas e profissionais do meio a estreitar relações nos territórios onde o Português é língua oficial.
Relembramos-te que podes ouvir os nossos podcasts através da Apple Podcasts e Spotify e as entrevistas vídeo estão disponíveis no nosso canal de YouTube.
Para sugerir correções ou assuntos que gostarias de ler, ver ou ouvir na BANTUMEN, envia-nos um email para redacao@bantumen.com.
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