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O artista Mega Crazy lançou, no dia 18 de março, o seu EP de estreia, Batidas de Kuduro. A data coincide com o seu aniversário e marca uma nova fase no percurso do músico nascido em Luanda, Angola, atualmente residente em Lisboa. “Escolhi essa data de propósito. É mais um ano de vida e uma nova fase musical”, conta.
O projeto inclui quatro faixas a solo, gravadas entre Portugal e Alemanha, com produção de Josué no Beatz. Ambos os artistas fazem parte da nova geração da diáspora angolana que tem explorado novas sonoridades a partir de influências tradicionais.
Mega Crazy começou a envolver-se com a música há seis anos e, há dois, dedica-se à atividade de forma profissional. O nome artístico surgiu no convívio com amigos e reflete, segundo o próprio, a energia que o acompanhou desde a infância, passada entre a escola e os bairros de Viana. “Eu mexia-me muito, tinha uma energia diferente. Chamaram-me Mega por isso, e Crazy porque era bué louco, na escola, no bairro, sempre a dançar, a adoçar em todo momento”.
O kuduro é apontado pelo artista como a base do seu percurso musical, funcionando como linguagem de expressão e forma de resistência. Em Batidas de Kuduro, essa base é combinada com elementos do afrohouse, que Mega Crazy vê como “uma nova frequência”. Para o artista, o trabalho desenvolvido representa a evolução natural de um género que nunca deixou de se reinventar. “O afrohouse são batidas de kuduro com novas melodias e vibes. É isso que trago para o mercado lusófono”, afirma acrescentando que a escolha do nome do EP pretende refletir essa ligação direta entre a vivência pessoal e o género musical que o acompanha desde a adolescência.
Influenciado por nomes como Nagrelha, Bruno M e Leite em Pó, tidos como figuras centrais do kuduro em Angola, o seu trabalho insere-se num movimento de artistas que transitam entre geografias e estilos, contribuindo para a renovação do género e a sua expansão para novos públicos. O EP já está disponível em todas as plataformas digitais.
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