Sete anos depois, os Mobbers estão de volta com o álbum "Cara ou Coroa"

Na madrugada desta quinta-feira, 24 de Julho, os Mobbers lançaram oficialmente o segundo álbum de estúdio, Cara ou Coroa. O lançamento foi antecedido por um leak em alguns blogues no dia anterior, o que acabou por gerar ainda mais atenção.

Sete anos depois de Sob Pressão (2018), o colectivo regressa com um novo trabalho sob o selo da Clé Entertainment. A formação também mudou, mas a identidade do grupo mantém-se. São 11 faixas que misturam diferentes abordagens musicais e revelam uma evolução na escrita e na produção.

O álbum conta com duas participações vocais, Duc e Masta e instrumentais assinados por Prymus, Juzigy, Pithágoras Beat, Skeyez Beats e Weezy Drums, que garantem uma base sólida e atual.

Uma das principais novidades é a entrada de Lukstar, agora membro oficial dos Mobbers. Com um percurso nos Artecleticos, onde trabalhou com Muri Marquez e Flacko, o artista junta-se ao grupo nesta nova fase. “Estrear o meu nome no lançamento do álbum Cara ou Coroa foi a oportunidade perfeita para trazer uma sonoridade diferente e partilhar aquilo que mais amo: fazer música”, escreveu nas redes sociais.

Lukstar é o primeiro reforço desde a entrada de Weezy Baby, em 2020, que já não faz parte do grupo. Com as saídas de GI-O, Eric Rodrigues e Altifridi, os Mobbers mantêm-se agora com cinco membros ativos: Xuxu Bower, LipeSky, Mendez, Lukstar e Calijohn.

O álbum reflete os caminhos e escolhas que marcaram o percurso do grupo. Entre os temas, destacam-se “Antes dos 30”, “Não Chora”, “New Level”, “24 Horas” com Duc, “Namastê”, “Marina Dubai”, com Masta e “Sou MOB”.

Lançado dez anos depois da criação do grupo, que nasceu num chat online em 2014, Cara ou Coroa representa uma nova etapa para os Mobbers, que continuam a marcar presença no rap angolano. O grupo, que chegou a atuar sob o nome Mob na Latino Records, já foi nomeado para os prémios Top Rádio Luanda e mantém uma base sólida de ouvintes.