Os artigos mais lidos da semana 43/52

Nos últimos sete dias, entre os artigos mais lidos da BANTUMEN está a entrevista com Eduardo Torr35, que partilhou como a dor e a esperança deram origem ao seu novo projeto, “Sonhos na Mochila”.

Logo a seguir, o artigo sobre a chegada da BANTUMEN a Luanda, com os eventos “Quem é o Pensador” e “As Camadas da Alma”, uma programação cultural realizada em parceria com o The Creative Hub (CIPRO-Group Foundation).

Em terceiro lugar, a entrevista a Selma Pires sobre a 12.ª edição da Mesa das Poderosas. A conferência, marcada para 25 de outubro no X Create Hub, no Cacém, reuniu Eliane Cardoso, Jandira Lusa, Natércia Oliveira e Cátia Semedo Ramos, num encontro sobre o papel da mulher na contemporaneidade.

O MIA – Mês da Identidade Africana regressa em novembro para a sua 4.ª edição, celebrando a memória e a expansão do projeto entre Luanda, Lisboa e Porto. Pela primeira vez, o evento começou fora de Portugal, com um ciclo de talks, experiências culturais e uma exposição com curadoria do The Creative Hub by Cipro Group.

A encerrar o top 5, a entrevista com Érica Raposo, estrategista e docente santomense, destacou um estudo pioneiro sobre a gestão pública em São Tomé e Príncipe, no qual propõe uma abordagem inovadora e humanizada para valorizar os trabalhadores do setor público e repensar o papel das instituições no desenvolvimento do país.


Eduardo Torr35 conta como a dor e a esperança deram origem a “Sonhos na Mochila”

Entre o concreto dos bairros periféricos de Lisboa e o som dos grilos nas noites silenciosas, cresceu Eduardo Torres, hoje conhecido artisticamente como Eduardo Torr35. A música surgiu como forma de dar voz ao que “não conseguia dizer em palavras”, funcionando como refúgio e instrumento de expressão de um miúdo que sempre se viu como “observador, timido, mas com uma cabeça cheia de ideias.” Sobre o “35” que tem no nome artístico, explica-nos que está relacionado com uma música que é feita de contrastes emoção e liberdade, introspeção e redenção. “Entre o 3 (emoção) e o 5 (liberdade), encontro quem sou, alguém que sente, mas não se prende.”


BANTUMEN chega a Luanda com “Quem é o Pensador” e “As Camadas da Alma”

Pela primeira vez, a BANTUMEN leva a sua programação cultural a Luanda, em parceria com o The Creative Hub (CIPRO-Group Foundation), num programa que combina debate, arte e experiências sensoriais. A iniciativa abre oficialmente a rota cultural “10 Anos BANTUMEN em 10 Dias”, inserida no Mês da Identidade Africana (MIA 2025).

Na Mesa das Poderosas, a escuta prolonga-se para lá da psicologia

Cinco anos depois, a Mesa das Poderosas celebra a 12.ª edição, marcada para 25 de outubro de 2025, no X Create Hub, no Cacém. Pela primeira vez em formato de conferência, o evento reúne Eliane Cardoso, Jandira Lusa, Natércia Oliveira e Cátia Semedo Ramos, num programa que articula diferentes percursos, vozes e experiências sobre o lugar da mulher na contemporaneidade.Em entrevista à BANTUMEN, Selma Pires fala de um percurso que se foi desenhando entre a escuta e a palavra, a psicologia e a literatura. "A Mesa das Poderosas", explica, nasceu desse encontro entre dois gestos complementares, o de cuidar e o de comunicar. Hoje, vê no projeto uma extensão natural do seu próprio processo de amadurecimento, um espaço onde o pessoal e o coletivo se encontram.


MIA regressa em novembro: a 4.ª edição celebra a memória e a expansão do projeto entre Luanda, Lisboa e Porto

Pela primeira vez, o MIA – Mês da Identidade Africana começou fora de Portugal. A iniciativa criada pela BANTUMEN, em 2022, atravessou o Atlântico e inaugurou em Luanda um ciclo de talks, experiências culturais e a sua primeira exposição, com curadoria do The Creative Hub by Cipro Group. O gesto marca o regresso simbólico à cidade onde a revista nasceu digitalmente, em 2015, para refletir sobre as memórias que moldam o futuro.


Érica Raposo e as propostas para repensar a gestão pública em São Tomé e Príncipe

Estrategista e docente na Global Business School, a investigadora santomense é doutoranda em Comportamento Organizacional e tem vindo a afirmar-se como uma das vozes mais promissoras na área da gestão pública africana. O seu estudo pioneiro analisa o impacto das recompensas não financeiras no desempenho organizacional do setor público em São Tomé e Príncipe, apresentando uma perspetiva inovadora sobre motivação, produtividade e cultura institucional. A investigação, já apresentada ao Governo santomense, propõe um modelo de valorização dos trabalhadores baseado em fatores como o reconhecimento, o desenvolvimento profissional e as oportunidades de progressão, um olhar humanizado sobre o funcionamento das instituições.