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O Teatro do Bairro Alto (TBA) apresenta, a 6 e 7 de dezembro, “da roda que não tem fim – Imaginação Radical como Gesto Contínuo”, um fim de semana dedicado à criação emergente e às práticas coletivas, concebido pelos programadores Laura Lopes, Melissa Rodrigues e Yaw Tembé. Ao longo de dois dias, a Sala Principal do teatro transforma-se num espaço contínuo de performance, música, assembleia e convívio, onde público e artistas são convidados a partilhar escuta e experimentação.
A proposta assume a forma de uma ocupação de quatro horas ininterruptas por dia, sem alinhamento ou horários marcados, incentivando quem entra a permanecer, circular e habitar o espaço em conjunto. Cada sessão apresenta um programa distinto e irrepetível, que termina sempre com uma refeição preparada por uma cozinha convidada, reforçando a dimensão comunitária do encontro.
Sob o signo da imaginação radical, o evento convoca artistas de diferentes áreas — dança, teatro, performance, artes visuais, música, arquitetura e joalharia —, partindo de ideias de intimidade, reunião e celebração e desafiando lógicas de tempo linear e individualismo. Inspirado nas cosmologias de Nêgo Bispo, nos ritmos espiralares de Leda Maria Martins e nas ficções visionárias de Octavia Butler e Ursula K. Le Guin, o programa prolonga e encerra o ciclo dedicado à Imaginação Radical que atravessou a programação de discurso do TBA ao longo de 2025, estendendo-o agora às artes performativas e à música.
A equipa de programação explica que “da roda que não tem fim – Imaginação Radical como Gesto Contínuo" apresenta-se como um encontro, um diálogo entre práticas artísticas, discursivas e comunitárias, sendo também o culminar de um ciclo dedicado à Imaginação Radical que atravessou a programação de discurso em 2025 e que agora, também se alastra à programação de artes performativas e música do TBA. Reúne criações que, em ressonância, formam um corpo comum, um gesto coletivo”.
A programação distribui-se por dois dias com propostas distintas. No primeiro, a 6 de dezembro, o espaço recebe DJ Nervoso, Mandi Kaibô, Wura Moraes e o coletivo matéria leve, responsável também pelo desenho de luz. O dia inclui ainda colaborações entre Odete e Sara Fonseca da Graça e entre Moikana e Selma Mylene. No segundo dia, a 7 de dezembro, o programa inclui Baque Mulher Lisboa, Carolina Varela, Eloïse Winter, Frame Colectivo, G Fema, Isabél Zuaa, Joãozinho da Costa e Joyce Souza, culminando numa assembleia com Cláudia Semedo, Eloise Winter Grace, Joãozinho da Costa e Frame Colectivo.
A conceção e produção pertencem ao Teatro do Bairro Alto. A direção de produção e gestão é assegurada por Marta Moreira (Irreal). O desenho de iluminação e direção técnica é assinado por matéria leve — Bee Barros, Gabriela Clavería, Josefa Pereira, Leticia Skrycky, Naiana Padial e Ska Batista — e a ilustração promocional é de Diogo Gazella Carvalho.
O passe “da roda que não tem fim” tem o valor de 14 euros, integrado no Passe Cultura e disponível apenas na bilheteira; o bilhete diário custa 10 euros. Os bilhetes estarão disponíveis em breve.
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