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Em Serei/Afrodiaspórica, Dori Nigro convoca memórias autobiográficas e mitologias afro-americanas para costurar uma celebração da ancestralidade negra viva, estampada de espiritualidade, sonho e resistência.
Com uma estética de desfile de moda, mas com os pés firmemente assentes no chão, propõe uma caminhada rumo ao futuro. Não um futuro do qual se corre atrás, mas que se constrói a partir do presente, olhando para trás.
Serei/Afrodiaspórica é também uma homenagem à alfaiataria negra na diáspora, um reencontro com os tecidos, formas e gestos que foram apropriados e resistem nos múltiplos corpos da diáspora negra. Entre o berimbau, o afoxé e sonoridades afrodiaspóricas portuguesas, neste desfile cabem a dança, a moda e a ancestralidade. Cabe a afirmação de corpos negros que ocupam o palco com memória, desejo e futuro.
Dori Nigro é performer e educador. Natural de Pernambuco, no Brasil, enveredou pelas artes pelo teatro amador comunitário e acedeu aos estudos através das políticas de quotas raciais. Atualmente, desenvolve investigação no âmbito do doutoramento em arte contemporânea na Universidade de Coimbra. Fez mestrado em práticas artísticas contemporâneas, especialização em arte-educação, bacharelado em comunicação social e licenciatura em pedagogia. É membro do coletivo Tuia de Artifícios e da União Negra das Artes (UNA).
Para sugerir eventos, envia-nos um email para redacao@bantumen.com
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