A 51.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho (FIME) realiza-se de 8 de junho a 19 de julho e promete uma programação eclética com 14 espetáculos, muitos deles em estreia nacional. Ao longo de mais de um mês, o festival volta a afirmar-se como uma referência na cena musical portuguesa, com concertos no Auditório de Espinho e um encerramento ao ar livre, na Praça Dr. José de Oliveira Salvador.

Entre os destaques da edição estão nomes consagrados como Al Di Meola, Angélique Kidjo, Joshua Redman, Makaya McCraven, Pedro Burmester, Dave Holland, Chris Potter, Leticia Moreno, Martin Fröst, Lea Desandre e Thomas Dunford, entre muitos outros.

A pré-abertura acontece no dia 8 de junho, com um concerto dedicado às famílias, que junta a Orquestra Clássica de Espinho ao FIMEnsemble. A abertura oficial está marcada para 16 de junho, Dia da Cidade de Espinho, com Joshua Redman e a Orquestra de Jazz de Espinho, numa atuação que assinala a estreia do saxofonista norte-americano no festival.

No dia 21 de junho, Al Di Meola apresenta a versão acústica do álbum Twentyfour, concebido durante o confinamento. Segue-se, no dia 22, uma sessão dupla: o coletivo Coloquio 6, dos Países Baixos, interpreta A Flauta Mágica de Mozart para os mais novos, enquanto o grupo ars ad hoc propõe uma viagem sonora entre Debussy e Murail.

No final do mês, Makaya McCraven atua a 11 de julho, com o seu jazz inovador que cruza tradição e modernidade. A 12, a violinista Leticia Moreno apresenta-se em estreia nacional com um programa que vai de Bach a Piazzolla. No dia 13, o superquarteto Kismet — formado por Dave Holland, Chris Potter, Kevin Eubanks e Obed Calvaire — apresenta-se pela primeira vez na Europa.

O festival encerra a 19 de julho com Angélique Kidjo, uma das vozes mais marcantes da música africana contemporânea. A cantora beninense junta-se à Orquestra Clássica de Espinho no projeto “African Symphony”, com arranjos sinfónicos de temas emblemáticos do continente.