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De 20 a 30 de novembro, a Festa Literária das Periferias (FLUP) dedica espaço ao cinema negro e às narrativas da diáspora caribenha, numa mostra que chega pela primeira vez ao Rio de Janeiro com o apoio cultural do Instituto Moreira Salles (IMS). O evento, que já passou por São Paulo, apresenta uma seleção de filmes que exploram identidade, resistência e ancestralidade.
Nesta 15.ª edição, a programação reúne escritores, músicos e pensadores de vários continentes, entre os quais Cristina Roldão. Ao lado dela, estão confirmados Ana Maria Gonçalves, Jorge Aragão, Mano Brown e Arlindinho, num alinhamento que reforça a ligação entre literatura e oralidade na FLUP 2025.
Cristina Roldão, socióloga e investigadora portuguesa, participa na conversa “Estrangeiro na sua própria terra”, no dia 30 de novembro, às 14h00, com Cacique Valdelice. A sua intervenção questiona as fronteiras do pertencimento e das epistemologias dominantes, problematizando o modo como o conhecimento e a cidadania são produzidos e reconhecidos. A reflexão insere-se num dos núcleos centrais da FLUP: o da crítica às estruturas de exclusão e a afirmação da voz periférica como discurso legítimo e necessário.
A história da mostra remete a uma longa tradição de festivais que valorizam o cinema afro-diaspórico, reforçando o papel do audiovisual como ferramenta de memória e transformação social. Nesta edição, o encerramento, de 27 a 30 de novembro, contará com a exibição da série Small Axe (2020), do cineasta britânico Steve McQueen, vencedor do Óscar de Melhor Realizador por 12 Anos de Escravidão (2013).
Produzida pelo British Council e pelo Instituto Guimarães Rosa, no âmbito do Ano Cultural Brasil–Reino Unido, a mostra é organizada pela Associação Na Nave e reafirma o compromisso da FLUP com a representatividade e a pluralidade cultural.
Para sugerir eventos, envia-nos um email para redacao@bantumen.com
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