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O solo de dança e performance “Formas de Hackear Minha Morte”, de Marcelo Ferreira, estreia no Centro Cultural da Diversidade (CCD) com apresentações gratuitas nos dias 3 de outubro, às 20h, e 4 de outubro, às 19h.
Autobiográfico, o espetáculo parte das vivências de Marcelo como bixa preta, propondo uma travessia sensorial onde corpo, memória e espiritualidade se cruzam. A obra não segue uma narrativa linear, mas desenvolve-se a partir de gestos e estados corporais como rebolado, suspensão, queda e renascimento, acionando memórias e fabulações.
Entre dança e performance, a cena assume-se como ritual e testemunho, explorando a resistência de corpos historicamente marginalizados. “É um espetáculo tenso, que não busca tranquilizar, mas abrir espaço para a sensibilidade e a reflexão”, afirma o artista.
O processo criativo contou com uma equipa majoritariamente negra e LGBTQIA+, reunindo nomes como a dramaturgista Paula Salles, a coreógrafa Claudiana Honório e o visagista Gil Oliveira. A proposta tensiona a linha entre o íntimo e o coletivo, mostrando como experiências pessoais se conectam a questões estruturais num país marcado pelo racismo estrutural, pela LGBTfobia e pelas violências de género.
Além das apresentações, o projeto, viabilizado pelo edital ProAC SP 15/2024 - Fortalecimento da Cultura LGBTQIA+, oferece a oficina “Funk e Corpo Político”, no dia 1 de outubro, às 19h, também no CCD.
Combinando espiritualidade, autobiografia e resistência, “Formas de Hackear Minha Morte” propõe um olhar contemporâneo e radical sobre ancestralidade e urgências sociais no Brasil atual.
Para sugerir eventos, envia-nos um email para redacao@bantumen.com
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