Komangu: Cantos e Encantos, do fotógrafo documental KaSoma (José Cassoma), um dos nomes emergentes da fotografia contemporânea angolana. A mostra, que fica patente até 14 de novembro no Palácio de Ferro, é uma co-produção do MAAN, KT Ajaluz e MIA – Mês da Identidade Africana da BANTUMEN, reforçando a missão conjunta de valorizar a arte e a memória cultural angolana.

Com 50 obras inéditas, selecionadas com a curadoria de Samantha Buglione e Adriano Cangombe, e a assessoria do professor Rui Tavares, a exposição mergulha o visitante na poesia do quotidiano. São imagens que convidam à desaceleração, à contemplação e à escuta do corpo que, mesmo em silêncio, sempre fala.

KaSoma, formado em Sociologia pela UCAN, tem vindo a consolidar a sua prática artística através da fotografia como ferramenta de documentação e resistência cultural. O seu trabalho, centrado na rua, aborda temas como estilo, amadurecimento e identidade, colocando a comunidade em diálogo consigo mesma.

Além de projetos autorais, KaSoma participou em iniciativas como a exposição coletiva 50 Angolas (Brasil, 2025), no Festival Internacional de Cinema Documental – DocLuanda, e em formações com nomes como Rui Tavares, Nei Bernardes e Walter Fernandes. É ainda membro ativo das comunidades fotográficas internacionais The Momento (UK) e Photographers With Vision.

A abertura oficial contará com a presença do artista, representantes do Memorial António Agostinho Neto e convidados especiais. A entrada é gratuita, e a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

Com Komangu: Cantos e Encantos, KaSoma reafirma-se como uma das vozes fotográficas mais promissoras de Angola, oferecendo ao público um olhar sensível e profundamente enraizado na memória coletiva.