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O cinema tem o poder de revelar contradições e abrir diálogos. Medida Provisória, primeira longa do autor e realizador brasileiro Lázaro Ramos, parte de uma distopia para refletir sobre o racismo estrutural no Brasil: um governo autoritário decide “repatriar” todos os cidadãos negros para África, gesto que desperta resistência, dor e afirmação identitária.
Ao exibir o filme no MIA 2025, a pergunta “Todos os negros são de África?” transcende o ecrã e provoca uma reflexão sobre pertença, deslocamento e identidade negra no mundo contemporâneo.
Após a sessão, segue-se uma conversa com Marisa Rodrigues, Cleo Diára e Welket Bungé, sobre o cinema como espaço de memória, resistência e transformação social.
Cleo Diára é atriz cabo-verdiana radicada em Lisboa, cofundadora do coletivo Aurora Negra e reconhecida pela sua versatilidade no teatro e no cinema; em 2025 venceu o prémio de Melhor Atriz na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes.
Welket Bungué é um ator guineense, nascido em 1988, na Guiné-Bissau, e atualmente vive em Berlim. Participou em filmes como Crimes of the Future, de David Cronenberg, Berlin Alexanderplatz, de Burhan Qurbani, e Aller/Retour, de Dorothée Van den Berghe. No Brasil, integra o elenco de Reencarne, a nova série da Globo Play, com estreia prevista para breve. Formado em artes cénicas em Portugal e no Brasil, Welket vê na performance e no cinema não apenas formas de expressão poderosas, mas também as suas grandes paixões.
6 de novembro
18h30
📍Casa do Comum Bairro Alto - Rua da Rosa 285, 1200-348 Lisboa
Entrada Livre mediante inscrição através deste link.
Para sugerir eventos, envia-nos um email para redacao@bantumen.com
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