Numa jornada cósmica, à semelhança dos exercícios afrofuturistas, a bailarina e coreógrafa Inés Sybille Vooduness utiliza o espaço afrodiaspórico como lugar de especulação poética. Em palco, cria um ritual a solo, na tentativa de alcançar um estado no qual possa estabelecer um diálogo com Simbi, a divindade guardiã das águas, conectando-se com um futuro sem tempo, inscrito num ato coletivo de sonhos não-coloniais.