O príncipe Harry do Reino Unido e Meghan Markle vão ser pais. O anúncio oficial foi feito esta segunda-feira de manhã pelo Palácio de Kensington e indica que o filho dos Duques de Sussex vai nascer na aproxima Primavera.
Esta será mais um criança que carregará no sangue a sua ascendência africana, considerando as raízes afro-americanas de Meghan, por parte da sua mãe. Vamos então descortinar quem na casa real britânica é de origens africanas.
A rainha Carlota (1744-1818), foi a oitava filha do Príncipe de Mirow, na Alemanha, Charles Louis Frederick, e Elisabeth Albertina, da Saxe-Hildburghausen e a sua vida toda conviveu com rumores sobre as suas possíveis origens africanas.
Como princesa de Mecklenburg-Strelitz, Sophie Charlotte descendia diretamente de um ramo africano da Casa Real Portuguesa, Margarita de Castro y Sousa.
Em tempos, o Times escreveu: “A família real tem origens ocultas que tornam os seus membros líderes apropriados da sociedade multicultural da Grã-Bretanha. Tem ancestrais reais negros e mestiços que nunca foram publicamente reconhecidos. Um genealogista americano estabeleceu que a rainha Carlota, esposa de George III, era descendente direta do filho ilegítimo de uma amante africana na casa real portuguesa.”
Os traços físicos de Carlota retratados em várias obras de arte evidenciam as suas raizes, apesar da óbvia tentativa de branqueamento da sua aparência. Contudo, o pintor Sir Allan Ramsay, contra as políticas esclavagistas, não escondeu os verdadeiros traços de Charlotte.
Sir Allan Ramsey produziu as representações mais africanas da rainha e foi responsável pela maioria das pinturas da soberana. A sua pintura da coroação foi enviada para as colónias e desempenhou um papel político subtil no movimento antiescravagista.