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Nia Franklin: A mulher mais bela dos Estados Unidos da América é negra

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Miss New York Nia Franklin, center, reacts after being named Miss America 2019, Sunday, Sept. 9, 2018, in Atlantic City, N.J. (AP Photo/Noah K. Murray)

Nia Franklin é a mulher mais bonita da América do Norte. A miss foi coroada na 92ª edição do concurso, que aconteceu em Atlantic City.
“Foi preciso muita perseverança para chegar até aqui”, disse Franklin. “Quero agradecer à minha linda família, à minha mãe e ao meu pai, que é um sobrevivente de cancro.”
Cantora de ópera, Franklin é natural de Winston-Salem, Carolina do Norte, e é mestre em Composição Musical pela UNC School of the Arts.
Durante a competição, Franklin, que é negra, descreveu como a música a ajudou a encontrar a sua identidade.
“Eu cresci numa escola predominantemente caucasiana e havia apenas cinco por cento de minorias. Senti-me fora de lugar por causa da cor da minha pele”, disse Franklin. “Mas, ao crescer, encontrei o meu amor pelas artes e, através da música, isso ajudou-me a sentir-me positiva sobre mim mesma e sobre quem eu era.”
Durante o seu reinado, a nova Miss América tem como missão defender as artes no geral.
Carrie Ann Inaba, juri do programa “Dancing with the Stars”, foi a apresentadora do concurso. Os juízes incluíram Laila Ali, Bobby Bones, Randy Jackson, Jessie James Decker, Soledad O’Brien, Alli Webb e Carnie Wilson.
A organização do Miss America, que foi recentemente renomeada Miss America 2.0, enfrentou algumas polémicas no ano passado.
Em dezembro, o Huffington Post revelou e-mails do ex-CEO Sam Haskell, com linguagem misógina, que gozava com algumas concorrentes. Haskell renunciou ao cargo logo depois, junto com o presidente da organização e presidente do conselho.
Após o relatório, a jornalista e antiga Miss América Gretchen Carlson foi nomeada presidente. Em maio, Regina Hopper foi nomeada presidente e diretora executiva. Entre as mudanças encabeçadas pela nova liderança estava o fim da apresentação em fato de banho da competição, que foi recebida com uma resposta mista.
Tanto Carlson quanto Hopper enfrentaram pedidos de demissão de diretores de estado e ex-Miss Américas.
A Miss América 2018, Cara Mund, transmitiu as suas boas-vindas à organização, especificamente a Carlson, numa carta que veio a público no mês passado, afirmando que tem sido “silenciada”.
“O nosso presidente e CEO sistematicamente me silenciaram, me reduziram, me marginalizaram e basicamente me apagaram no meu papel de Miss América de maneiras sutis e não tão sutis no dia a dia”, afirmou. “Depois de um tempo, os padrões surgiram claramente, e o simples acúmulo do desrespeito, do comportamento passivo-agressivo, da depreciação e da exclusão total cobrou um preço muito alto”.
Carlson negou as alegações de Mund num comunicado divulgado no Twitter, dizendo que estaria “entristecida além das palavras”.
Com a exceção de passar a coroa para Franklin, Mund esteva visivelmente ausente da maior parte da cerimónia de domingo.
 

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