R Jotta é um jovem natural de luanda, que despertou o seu lado artístico em 2011 vendo os seus amigos a fazerem rap. O jovem sentia que tinha potencial para fazer melhor, o amor pelo estilo aumentou e conheceu colegas de colégio que partilhavam o mesmo amor pelo microfone.
Sendo fazedor de um estilo que no seio familiar não é bem aceite, R Jotta diz que “a minha família acha que é uma fase e que isso vai passar”, mesmo assim, a família ajudava sempre a comprar material para gravação das suas músicas.
“eles no fundo acreditam no meu talento mas têm medo de eu me perder no mundo da música”
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Uma publicação partilhada por Ricardo Jorge da Fonseca (@ricardo_rjotta98) a
Quanto aos seus objectivos: “Eu sonho em fazer história. Ser reconhecido internacionalmente, levar o game angolano além fronteira“.
“não tenciono deixar o estudo para me dedicar totalmente À música”
Este ano, Jotta pensa em atingir as suas metas não concluídas no ano anterior. Poderemos ouvir a sua Mixtape Icon, que estará disponível no final deste mês. Com uma lista de vários novos rappers a nascer, R Jotta recorre a algumas tácticas para ganhar notoriedade naquilo que faz. “Procuro ser original e não perder a minha essência”.
Questionamos o rapper sobre a fusão com outros estilos e a sua reposta foi: “não me considero rapper a 100%. Posso fazer outros estilos, o que mais importa é fazer boa música e com conteúdo positivo.“
Pertencente à nova vaga de rappers angolano, Jotta não escapa à regra de recorrer às redes sociais como meio de divulgação. ”A maior dificuldade encontrada na minha carreira é o modo de divulgação, eu recorro a certos blogs que não aceitam divulgar o meu trabalho pelo simples facto de eu não ser amigo deles, mas isso não me desanima. Eu uso as minhas redes sociais e tenho uma boa recepção por parte dos ouvintes.“
Com muita modéstia, R Jotta não tem um grande critério de seleção em termos de participação. “Desde que faça um bom trabalho eu aceito.“
Sendo novo no mundo musical é normal encontrar algumas barreiras e muitas delas são postas pelos organizadores de eventos. Eu compreendo que eles querem fazer dinheiro e para isso devem convidar artistas conceituados no mercado, mas também acho que não custava nada convidar um novo talento, assim motiva mais gente a trabalhar porque precisamos de suporte para vender a nossa arte.”
“Espero trabalhar o suficiente para conseguir participações importantes como a do Prodígio que é um rapper que eu admiro muito as suas letras e capacidade de se enquadrar em vários estilos. E penso em fazer uma música com Lil Boy, Edson dos Anjos e Kelson Most Wanted“.