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Lisboa, Porto e Braga unem-se contra o racismo

racismo

Lisboa, Porto e Braga são este sábado palcos de concentrações contra o racismo, que em Portugal se manifesta na violência policial e na discriminação no acesso à habitação, segundo a organização da iniciativa.
A “Mobilização nacional de luta contra o racismo 2018” é promovida por cerca de 60 associações e pretende demonstrar que o combate ao racismo é da “responsabilidade de todos”, nas palavras de Anabela Rodrigues, vice-presidente do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, uma das entidades promotoras.
Portugal, sublinha Anabela Rodrigues, continua a ser um país racista no “dia-a-dia”, em particular com a comunidade negra e cigana, alvos de “violência policial nos cercos aos bairros” sociais e de “discriminação em situações de habitação e no acesso à documentação”.
A convocatória da “Mobilização nacional de luta contra o racismo” refere que “as agressões policiais a negros, ciganos e imigrantes acontecem nos bairros, nas ruas, nos transportes públicos e nas esquadras” e que “o Estado português pouco ou nada faz”.
Anabela Rodrigues lembrou os casos dos 17 polícias da esquadra da PSP de Alfragide que estão a ser julgados sob a acusação de tortura e racismo contra seis jovens da Cova da Moura, na Amadora, no distrito de Lisboa, e da jovem colombiana agredida em junho no Porto à entrada para um autocarro por um segurança que trabalhava para a empresa de transportes da cidade.
Para a dirigente do Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, a iniciativa visa também “chamar a atenção” para a pouca representatividade dos ciganos e negros em setores da sociedade como a política e o ensino universitário.
Recentemente, a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, assumiu, em declarações à Lusa, que Portugal “é um país com manifestações de racismo e de xenofobia”.
Nas redes sociais têm circulado posts de confirmação de presença de vários artistas como Loreta, Neh Jah, Vado Más Ki As, Mynda Guevara, Cachupa Psicadélica, Scuru Fitchadu, Tony Fika, Ritchas Kabral, Timor YSF e Landim.
As concentrações decorrem no Rossio (Lisboa), na praça da República (Porto) e na avenida Central (Braga).
 

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