Não é necessário nenhum estudo científico para saber que as mulheres vivem, naturalmente, mais tempo que os homens. Contudo, não é apenas uma questão de longevidade, mas sim de viver bem. Ao que parece, num estudo realizado em França, as mulheres vivem mais tempo de boa saúde do que os homens.
A pesquisa foi realizada pela Direcção de Investigação, Estudos, Avaliação e Estatística (Drees) publicado esta terça-feira, em terras gaulesas.
Em 2017, a esperança de vida em boa saúde – o número de anos vividos sem limitações nas atividades diárias – foi de 64,9 anos. Em contraste, a esperança de vida saudável dos homens caiu 0,1 pontos percentuais, para 62,6 anos.
Entre 2016 e 2017, esse indicador, também chamado de “esperança de vida sem deficiência”, aumentou em média 0,8 anos para as mulheres, enquanto permanece relativamente estável entre os homens. Uma tendência que parece ser manter-se por alguns anos. De facto, na última década, o número de anos vividos em boa saúde dos homens não mudou significativamente, ao passo que aumentou desde 2012 para as mulheres.
Ao mesmo tempo, a esperança de vida ao nascer continua a aumentar para os homens pelo segundo ano consecutivo: em 2017, era de 79,5 anos, em comparação com 79 em 2015. Para as mulheres, a esperança de vida permanece estável e está em 85,3 anos. A evolução na última década tem sido mais favorável aos homens: a esperança de vida ao nascer aumentou em 2,1 anos, enquanto a das mulheres aumentou em apenas 0,9 anos. As mulheres permanecem em uma boa posição, embora a lacuna com os homens diminua com o tempo.
Agora, a proporção de anos vividos sem invalidez na expectativa de vida é de cerca de 79% para homens e 76% para mulheres, esta última declarando mais limitações funcionais, leves ou fortes, nas atividades. vida cotidiana.