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Valete está de volta e veio salvar o rap tuga

“Estou de volta, para dar a reviravolta
De volta ao rap de revolta, pronto para qualquer embate,
Não há empates, de volta ao rap com tomates,
Não há derrotas, de volta ao rap de combate.”

Já tínhamos avisado que Valete estava a preparar o seu regresso. A fome lírica dos versos de Valete era tanta que o videoclipe do seu “Rap Consciente” em apenas uma hora online já tem mais de 14 mil visualizações. Este retorno, com dois singles, “Rap Consciente”  e “Poder”, traz-nos a sua lucidez em relação ao rap tuga e aos motivos que o levaram a estar 11 anos fora do game.

“Morte do meu pai afundou-me no alcoolismo / Tu sucumbias se vivesses o meu transtorno / Querem que eu faça música no meio do cataclismo / Eu estive perto do abismo sem retorno” são alguns dos versos que explicam a sua história.

Num post do Facebook, Valete explica porque esteve tanto tempo ausente: “Para além de alguns problemas pessoais que me distanciaram da música durante muito tempo, a certa altura também senti que não tinha capacidade para escrever sobre alguns temas que queria abordar. Precisava de estudar e ler mais para conseguir falar desses temas com mais substância. Li muito, estudei muito, viajei muito também. Essas viagens físicas e literárias deixaram-me mais preparado e confiante para falar das coisas que queria falar.”

Actualmente, o rapper tem passado bastante tempo no estúdio, a preparar o álbum que ainda não tem data de lançamento. “Estou agora praticamente todos os dias no estúdio. O álbum ainda não lançarei agora. Não consigo fazer uma previsão de lançamento porque quero mesmo que o álbum saia bonito, mas já não me vão sentir tão ausente.”

A guerra contra o terrorismo e os activistas em Angola foram também temas presentes neste “Rap Consciente”. No videoclipe, realizado pela AfroDigital e com produção de Igor Regalla, Valete juntou os seus tropas de sempre. Sam the Kid, Maze, Sagaz, Slow J, Phoenix RDC e Landim, são alguns rappers que se fizeram presentes ao chamamento do “patrão” do rap luso.

A faixa conta a produção do espanhol Baghira, pré-produção de MC Marechal, pós-produção de Slow J, masterização de Chris Athens e voz de Sergin.

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