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Vhils e André Saraiva juntos numa exposição em Singapura

Vhils
Fotografia: Carmo Correia/ Lusa

Os artistas Alexandre Farto (Vhils) e André Saraiva (Mr.A) estão entre os participantes da mostra “Art from the streets”, que passa em revista 40 anos de Arte Urbana e é inaugurada a 13 de janeiro, em Singapura.

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“Art from the streets” mostra “40 anos de Arte Urbana, desde os primeiros tempos de contracultura até à extraordinária ascensão como importante fenómeno na arte contemporânea”, através de trabalhos de “alguns dos maiores artistas urbanos do mundo”, lê-se no texto de apresentação da exposição.
Na lista de participantes estão nomes como o britânico Banksy, o norte-americano Shepard Fairey – que no último verão pintou três murais em Lisboa, no âmbito da exposição que teve patente na galeria Underdogs -, os franceses JR, Blek le Rat e Invader, o português Alexandre Farto (Vhils) e o francês de origem portuguesa André Saraiva, criador do mural com mais de 53 mil azulejos pintados à mão do Jardim Botto Machado, em Lisboa.
Com curadoria da francesa Magda Danysz, que tem galerias com o seu nome em Paris, Xangai e Londres, a exposição “reflete a evolução da Arte Urbana, traçando as diversas técnicas usadas pelos artistas ao longo das décadas e mostrando como a tecnologia criou novos caminhos expressivos para os artistas”.
Patente de 13 de janeiro a 3 de junho, a mostra vai incluir “uma série de pinturas ao vivo e instalações criadas no local por nomes icónicos da área”.
Nascido em 1987, Alexandre Farto cresceu no Seixal, onde começou por pintar paredes e comboios com graffiti, aos 13 anos, antes de rumar a Londres, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins. Captou a atenção a escavar muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, e que já levou o artista a vários cantos do mundo.
Além de várias criações em Portugal, Alexandre Farto tem trabalhos em países como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Ucrânia, Brasil.
Em 2014, inaugurou a sua primeira grande exposição numa instituição nacional, o Museu da Eletricidade, em Lisboa: “Dissecação/Dissection” atraiu mais de 65 mil visitantes em três meses.
Em 2015, o trabalho de Vhils também chegou ao espaço, através da Estação Espacial Internacional, no âmbito do filme O sentido da vida, do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
Filho de portugueses, nascido na Suécia em 1971, André Saraiva começou fazer graffiti em 1985. Foi, porém, na década de 1990, que criou Monsieur A (Mr.A), uma personagem de cabeça redonda, olhos em X, com uns traços a fazerem de pernas e um sorriso rasgado, com a qual se tornaria conhecido e que espalhou em paredes de cidades de todo o mundo.

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