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Não penses que o filme Black Panther e os seus ganhos apenas se traduzem em recordes de enchentes no cinema. Há algo implícito e muito mais valioso por trás da película. Resumido, o filme de Ryan Coogler é versão mais modesta do renascimento da personalidade africana em homenagem à identidade africana.
“Wakanda”, a voz do berço da humanidade, mostra-nos de forma intacta a dimensão da cultura africana beliscando tabus do que se fala de África no ocidente. Como também adverte-nos sobre os perigos das ditas ajudas externas e/ou inclusão de estranhos à realidade do continente, porque em muitos casos transportam guerras vestidas de paz.
O peso da história tirou a dignidade de certos povos de julgarem o continente e os atrasos registados são consequências do oportunismo insaciável que impera há alguns séculos, de modo a desgastar as forças renovadas com os mesmos problemas, enquanto o el dourado é explorado e pilhado sem piedade.
A rotulação criada de que tudo em África é mau, são tecnicas utilizadas para até os próprios africanos rejeitarem as suas origens.
O filme Black Panther mostra-nos o que África poderia ser, um continente unido de países independentes e regulados pela sua própria governação e convida-nos a repensar o futuro da região. Porque, tal como disse T’Challa, a personagem principal, “em tempos de crise, os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem muros”.
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