Depois de dois dias esgotados, O Sol da Caparica termina em grande com Wet Bed Gang

A 10.ª edição d’O Sol da Caparica confirmou-se como um dos maiores palcos da música portuguesa e lusófona, com dois dias esgotados e 35 mil pessoas diárias no Parque Urbano da Costa da Caparica. Entre os mais de 35 artistas que passaram pelos diferentes palcos, nomes bem conhecidos pela lusofonia marcaram presença com atuações de forte ligação ao público.

No arranque do festival, Neyna abriu o Palco Sagres com sonoridades cabo-verdianas e emoção partilhada com o público, que cantou em uníssono cada verso. Julinho KSD trouxe a energia do rap crioulo, acompanhado por Bluay e Ivandro, e estreou o single Beira Mar. Já Plutónio, um dos nomes mais aguardados, surpreendeu ao iniciar o concerto no meio da multidão e ao partilhar o palco com Dillaz em “Alô, Tás Ocupada”, num momento que pôs milhares de festivaleiros ao rubro.

O segundo dia trouxe novamente lotação esgotada e momentos memoráveis. Matias Damásio, artista angolano com uma carreira consolidada em Portugal, levou a plateia a cantar em coro temas como Como Eu Te Amo e Loucos. A noite encerrou com Richie Campbell, acompanhado por Van Zee em “Even”, reforçando o seu estatuto como uma das vozes mais reconhecidas do reggae e do R&B em português.

No encerramento do festival, Wet Bed Gang e Bispo garantiram que a energia não abrandasse. O coletivo de Vialonga mostrou a sua força como referência do hip hop nacional, enquanto a diversidade de estilos continuou a marcar a programação.

Entre estreias, colaborações inesperadas e momentos de celebração coletiva, O Sol da Caparica 2025 destacou-se como um dos maiores palcos da música feita em Portugal, reforçando a diversidade que tem marcado o festival ao longo dos anos. A próxima edição já tem datas confirmadas: de 13 a 16 de agosto de 2026, a Costa da Caparica volta a receber um dos encontros mais marcantes da música lusófona.



Julinho KSD ©BANTUMEN/Djamir Afonso



Florito ©BANTUMEN/Djamir Afonso



Soraia Ramos ©BANTUMEN/Djamir Afonso


Neyna ©BANTUMEN/Djamir Afonso